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Gambiarra! A noite foi de BOLSONARO, com debate ou sem debate

A noite foi de BOLSONARO, com debate ou sem debate

O eleitor não é mais enganado facilmente. Jair Bolsonaro é cada vez mais visto como gente do povão. Aparentemente daqui pra frente vai ser difícil que a sociedade engula candidatos cujas personalidades e maneirismos são estrategicamente construídos pelos magos do marketing, como João Santana e outros, com o único intuito de faze-los simpáticos aos eleitores, as vezes ao custo de bilhões de reais, como ocorreu com Dilma, segundo delação do próprio Palocci.

Abaixo o gráfico do Google Trends que mostra o interesse por BOLSONARO essa semana. Notem a subida ontem (quinta-feira – 04/10), dia em que ocorreu o debate da Globo, que foi usado por vários candidatos como arma para atacar JB, que não estava presente para se defender.

Com centenas milhões de reais gastos em suas campanhas, em estúdios super-equipados, os candidatos tradicionais não conseguiram desconstruir o candidato JAIR BOLSONARO. Em suas campanhas e nos debates eles fizeram muito mais do mesmo, conforme dissemos aqui ontem ainda.

Por mais que ensaiem suas falas sempre escapa algo de suas personalidades. 

A candidata MARINA, por exemplo, que posa de justa, cristã, defensora de direitos humanos, disse que BOLSONARO teria “amarelado”. É o extremo da falta de consideração para com uma pessoa ausente que sofreu um atentado que quase ceifou sua vida. Provavelmente, por causa do ataque covarde Marina tenha perdido muitos dos poucos votos que lhe restam.

A imagem do “estúdio” improvisado de Jair Bolsonaro, com gambiarras elétricas e um celular pendurado em um tripé poderia, por sociólogos e especialistas em semiótica, ser usada como exemplo de como se dizer muito com uma imagem simples.

Faz dois dias que publicamos um nota mostrando reportagem do JB de 1990, narrando a recusa de Jair Bolsonaro em receber um OPALA ZERO quilômetro. Na ocasião o então vereador disse que preferia ir para o trabalho de moto, morava muito perto.

Outro artigo publicado na Revista Sociedade Militar mostra reportagem dos anos 90 comentando a façanha de Bolsonaro ao ser eleito praticamente sem investimento para o Congresso Nacional como um dos mais votados do Rio de Janeiro. O texto do JB diz: “

“Capitão indisciplinado aposta no jogo democrático…não prestou favores obscuros, não gastou mundos e fundos…”

Isso mostra que não é de hoje que o candidato se comporta de forma completamente diferente. Cariocas estão acostumados e vez por outra verem Jair Bolsonaro em alguma barraquinha de cachorro quente sentado naqueles bancos de plástico.

1990, Bolsonaro vereador, políticos ganharam OPALAS ZERO da câmara… entenda o caso.

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar