Política Brasil

Vários “Negões” foram eleitos, mas imprensa se cala. Afinal, não são de esquerda

A grande mídia estampou em primeiras páginas as imagens de quatro mulheres negras, amigas de Marielle que foram eleitas para o legislativo federal e estadual, são elas: Talíria Perone, Renata Souza, Monica Francisco e Dani Monteiro.

Por aqui não rola chiadeira, mas cabe sempre ressaltar a injusta apelação e tentativa de dividir a sociedade entre negros, brancos, homens e mulheres.

Numa rede social carioca um comentário chama a atenção: “As assessoras de Marielle Franco foram expostas como 4 mulheres negras. Queria saber se o Hélio Negão deixou de ser preto ao apoiar o Bolsonaro

Só pra ilustrar a coisa, entre os novos deputados federais cariocas está o conhecido Hélio Negão, militar do exército que há 2 eleições vem lutando para representar sua classe na política. Morador da BAIXADA FLUMINENSE, região extremamente carente, o militar vêm crescendo ano a ano no número de votos obtidos. Esse ano Hélio deslanchou, foi o mais eleito para o cargo de deputado federal. Outro que conseguiu ser eleito com ótimos números foi o professor Joziel, também negro, militar da reserva e professor

Se a Revista Sociedade Militar fosse fã desse tipo de discurso a manchete de segunda-feira seria “Homens negros e pobres, amigos de Bolsonaro, estão entre os mais votados para deputado federal no Rio de Janeiro”. Esse tipo de observação normalmente nem passa pela nossa mente. Esse artigo é inspirado na apelação e insistência da mídia tradicional em manter essa pauta.

A imprensa fala muito da “carona” no grande nome Jair Bolsonaro, mas poucos mencionam o fato da gigantesca quantidade de votos da família militar carioca. Como candidato a deputado federal Jair Bolsonaro concentrava a esmagadora maioria desses votos, esse ano, depois de muito tempo, com sua candidatura para presidente, o caminho ficou aberto para que vários militares fossem eleitos.

Para Joziel e Hélio Negão, assim como para qualquer militar, a cor da pele não faz qualquer diferença. A luta deles é e sempre será pelos militares e sociedade em Geral e, pelo que jpa declararam à Revista Sociedade Militar, sua pauta de atuação não faz qualquer distinção entre grupos étnicos, gênero etc.

À Revista Sociedade Militar Hélio Negão disse há algum tempo que sua atuação terá ênfase em questões sociais, dos militares e sociedade em geral.

Revista Sociedade Militar

Deixe um comentário
Compartilhe
Publicado por
Sociedade Militar