Forças Armadas

Destruição de piscina do tráfico provoca revolta entre moradores do JURAMENTO

“símbolo da interação entre traficantes e moradores”

Destruição de piscina do tráfico provoca revolta entre moradores do JURAMENTO

A piscina do tráfico, como era conhecida, havia se tornado uma espécie de símbolo do domínio dos traficantes e interação destes com os moradores da FAVELA do Juramento. A obra foi construída a mando de traficantes e era alimentada com água furtada da concessionária. Ontem a REVISTA SOCIEDADE MILITAR publicou nota onde se via traficantes armados com fuzis sentados nas bordas da piscina enquanto moradores se banhavam. (VEJA: MILITARES enfrentam FOGO PESADO na BAIXADA). Segundo os próprios moradores o BOPE teria comparecido ao  local e “sem querer” esbarrou com o caveirão.

“os amigo vai constroi novamente, diz um morador”.

Moradores indignados

A polêmica começou após a divulgação de imagens da já famosa piscina do tráfico, localizada na entrada do Morro do Juramento, no RIO DE JANEIRO. As fotografias, recebidas via redes sociais e publicadas pela Revista Sociedade Militar em nível nacional e alguns jornais em nível local, além de moradores se banhando, mostrava vários jovens armados com fuzis sentados na borda da piscina.

A obra foi feita, segundo informam moradores, por traficantes locais. Principalmente nos finais de semana de verão ali se concentravam centenas de jovens que chegam de vários pontos da comunidade para se refrescar na piscina, de cerca de 100 metros quadrados. A imagem abaixo mostra homens armados sentados na borda da piscina. Notem o símbolo CV feito com as mãos.

Militares e observadores mais conservadores acreditam que o local deveria realmente ser destruído pois além de ser ilegal, sem mínimas condições de higiene e segurança para os banhistas, inclusive usando água ilegal, serve como um símbolo de que no RIO DE JANEIRO o crime organizado estaria prevalecendo sobre as instituições legais.

Em 2012 outra “piscina do tráfico” já havia sido destruída pelo BOPE, esta funcionava na comunidade do Jacarezinho.

Instalações ilegais, higiene, risco

A prefeitura já declarou que é uma obra ilegal e com uso de água furtada da concessionária local. Mas, até então nada de concreto havia sido feito.

Na noite de sábado – segundo os próprios moradores – uma viatura do BOPE esteve no local e quebrou a lateral da piscina, inutilizando-a. A comunidade local tem acusado os militares de covardia, dito que o governo não oferece diversão etc.

Alguns comentários de moradores deixam bem claro que políticos desviam dinheiro e que – portanto – a comunidade também poderia se beneficiar de recursos ilegais. Ou seja, a roubalheira na política seria uma “permissão” para que a sociedade também se corrompa.

“se a política não faz, o tráfico faz…”

“Politica safada, desviam milhões de dinheiro publico e não trazem nenhum beneficio ao morador de favela que a cada dia sofre mais com isso. O lazer dos moradores do Juramento foi destruído a troco de nada, a troco de propagar mais ódio e revolta a todos os envolvidos nisso”

Alguns militares que atuam na intervenção federal no RIO DE JANEIRO tem destacado a necessidade de se “ocupar espaços”. É necessário que o poder público se faça presente para que o crime não supra as lacunas existentes. Entre os militares a quem acredite que é necessário que se decrete um estado de exceção, como sítio ou emergência, para que os militares e polícia tenham respaldo leal para controlar entrada e saída de comunidades, restringir horários etc.

O novo governador do RIO fala até em urbanização, moradias etc., para mudar a geografia das favelas, que no seu entender facilita a existência de grupos armados de difícil controle.

Em toda guerra a população local é convidada a conhecer quem realmente é seu inimigo. No passado se atirava panfletos usando aeronaves. Portanto, que hoje se invista em mídia, há necessidade de usar os meios de comunicação disponíveis para mostrar de forma clara o prejuízo real que o tráfico de drogas traz para toda a sociedade, que se contrate agências capacitadas para construir peças que expliquem de forma didática e atual que o morador não é protegido pelos traficantes e sim usado como escudo.

VEJA COMO OS CARIOCAS DAS COMUNIDADES FORAM CORROMPIDOS E SE TORNARAM UMA ESPÉCIE DE CÚMPLICE DOS TRAFICANTES

VEJA: MILIARES DO EXÉRCITO TÊM QUE CORRER PARA NÃO SER ALVEJADOS POR DISPAROS DE MARGINAIS EM BELFORD ROXO

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar