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O ENSINO superior na pasta de CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

EXCELENTE IDEIA : O ENSINO SUPERIOR NA PASTA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA GERA PRODUTIVIDADE, EMPREGOS E NOVAS SOLUÇÕES ECOLÓGICAS…..PARTE 1

CMG FN RRM EDUARDO SOBREIRA MUNIZ , EX PROFESSOR CENTEC  FORTALEZA

  O ENSINO SUPERIOR deve ser encarrado como uma alavanca para o progresso. Há um exemplo clássico; para plantio: uma enxada, um carro de boi, um trator,  um trator com adubagem  e para colheita: duas  mãos para colheita,  duas mãos e um cavalo para empilhar sacos, um trator com caminhão  etc . A evolução de meios aumenta a PRODUTIVIDADE QUE DIMINUI O CUSTO POR UNIDADE, ATINGINDO MAIOR QUANTIDADE DE PESSOAS CONSUMIDORAS E  GERANDO A AUTO SUFICIÊNCIA.

Outro exemplo clássico, é a cor vermelha, na época feudal era só usada pelos nobres, pelos ricos na corte de Luís XIV, por exemplo, pois era produzida por um inseto chamado, salvo melhor juízo, conchonila, assim devia ser pouca produção e cara, porém depois da descoberta do Brasil tal tinta , foi substituída pela parte interior do Pau-Brasil, vermelha de brasa, tal usada na Europa em grande quantidade que ficou popular. Hoje há novos pigmentos.

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL MODERNA É A CADA SEGUNDO, assim, do carro a gasolina, para o carro híbrido, para o carro elétrico, para o carro com parte de energia solar; ou ainda do carvão, para o petróleo, para o álcool, para a mamona, para  energia dos ventos, energia solar, energia das marés etc. No caso  ainda , para a água, a dessalinização como ocorre em Israel.

Universidades, faculdades públicas e particulares tem quer ser PÓLOS DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA E CIENTÍFICA capitaneadas por um setor QUE CONVIRJA INTERESSES E DIMINUA OS ENTRAVES BUROCRÁTICOS E LEGAIS COMO O MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA   , por exemplo:

a- PNEUS VIRAM ASFALTO https://g1.globo.com/sao-paulo/sao-paulo-mais-limpa/noticia/2012/05/borracha-de-pneus-velhos-vira-asfalto-mais-duradouro-em-rodovias-de-sp.html

“Cedo ou tarde, a vida útil do pneu acaba e é necessário fazer a troca. Por lei, a responsabilidade pela coleta do pneu usado é dos fabricantes e dos importadores. Os resíduos não podem ir para o aterro sanitário, nem voltarem a ser pneus, mas o reaproveitamento é possível. Na recicladora, o pneu é triturado, e um ímã ajuda a separar o aço. “Nada se perde. Tudo que é triturado tem um destino ambientalmente adequado”, diz Amauri Marques Junior, diretor da empresa de reciclagem de pneu. O aço é vendido para siderúrgicas. Já a borracha pode servir como combustível para fábricas de cimento ou ser transformada em produtos como tapete de carro e sola de sapato.

O material também pode ser usado na pavimentação. A borracha é misturada ao piche e o asfalto é preparado. No sistema Anchieta-Imigrantes, 88 km já estão cobertos com o asfalto borracha, e 360 mil pneus velhos foram reaproveitados desse jeito. O asfalto borracha é 30% mais caro que o comum, mas as vantagens compensam. “Provoca menos ruído e menos spray, que é aquela aguinha que sai dos pneus quando chove atrás. As intervenções na pista podem ser mais espaçadas. Uma vez que o asfalto dura mais, a gente incomoda menos o usuário”, afirma Paulo Machado Filho, assessor de projetos da Ecovias.”

b- Pneu inservível viabiliza concreto sustentável https://www.cimentoitambe.com.br/pneu-inservivel-viabiliza-concreto-sustentavel/

O Parque Linear de Uberlândia-MG, inaugurado em 2010, foi o primeiro do Brasil a ter uma ciclovia construída com concreto sustentável. O material, desenvolvido na Universidade de Uberaba (UniUbe), tem em sua composição parte da areia substituída por borracha de pneu inservível. Nos testes realizados no departamento de engenharia civil da universidade foram usados 15,5 pneus triturados para cada metro cúbico de concreto, além da inclusão de aditivo químico plastificante. Isso garantiu resistência de 21,6 MPa à ciclovia. “Passados três anos de execução da obra, estamos testando sua durabilidade e se houve perda de resistência. Diríamos que estamos entrando na etapa conclusiva do projeto”, explica Vanessa Rosa Pereira Fidelis, professora de materiais e tecnologia da construção civil na UniUbe.

Ciclovia no Parque Linear de Uberlândia: para cada m³ de concreto, 15,5 pneus inservíveis.

Antes de chegar ao número ideal de pneus para cada metro cúbico de concreto, foram testadas as substituições de 50%, 25% e 12,5% do agregado miúdo por borracha triturada. Para cada um dos percentuais alcançou-se as respectivas resistências: 4 MPa, 9 MPa e 16 MPa. A partir da análise desses traços, decidiu-se pela inclusão de aditivo químico plastificante, reduzindo-se a borracha para 9% (15,5 pneus/m3) e conseguindo-se resistência de até 21,6 MPa. “O concreto produzido tem aplicabilidade direcionada para pisos, por possuir menor resistência à compressão e proporcionar redução de impacto para quem utiliza a via. Mas verificou-se também que pode ser possível a utilização em painéis de vedação, por eles requererem menor resistência à compressão do concreto“, reitera Vanessa Rosa Pereira Fidelis. A partir da iniciativa de substituição de parte do agregado miúdo por borracha de pneus, a UniUbe desenvolveu outros projetos relacionados ao concreto, como a adição de resíduo industrial na produção de tijolos solo-cimento e a produção de concreto não-estrutural. Tratam-se de materiais ainda em teste, ao contrário do empregado na construção de ciclovias, que já tem até uma fórmula para a obtenção do concreto ideal. A composição envolve 240 kg de cimento CP V-ARI, 374 kg de areia fina, 554 kg de areia grossa, 1.015 kg de brita, 1,80 kg de borracha, 195 litros de água e 0,96 litro de aditivo. O próximo passo é conseguir baratear o custo desta produção, haja vista que a trituração da borracha excede o valor do agregado miúdo. “Parcerias com empresas de recapagem de pneus, que precisam descartar parte de seus resíduos, podem minimizar o preço”, diz a professora da UniUbe. Outra dificuldade – e aí não é exclusividade da Universidade de Uberaba – é conseguir com que a inovação acadêmica seja absorvida pelo mercado. “Entendemos que o processo ainda é lento em comparação com outras áreas. Entretanto, devido à escassez dos recursos naturais e ao aumento da produção de resíduos, a expectativa é de que o mercado acate mais rapidamente as inovações”, avalia Vanessa Rosa Pereira Fidelis. “Espera-se que com a etapa de verificação de desempenho do material, que se dá três anos depois da fabricação da ciclovia, fique comprovada a eficiência. Com isso, empresas do setor e outras prefeituras podem se sentir estimuladas em buscar parcerias”, conclui Carlos Henrique Barreiro, diretor do curso de graduação em engenharia civil da UniUbe.

C- https://www.greenme.com.br/consumir/reutilizacao-e-reciclagem/1300-8-formas-reciclar-pneus-velhos

O TEXTO ACIMA é uma reflexão da tecnologia pela ecologia, retirar plásticos dos rios, lagoas esgotos e recicla-los. A baixo custo, com mão de obra rudimentar em capacitação técnica, com metodologia segura seria um passo para empregabilidade de massas fora da economia, simultaneamente com a limpeza do meio ambiente.

Para finalizar este trabalho há a chamada DIMENSÃO SÓCIO-CULTURAL DO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO, acordo https://revistas.utfpr.edu.br/pb/index.php/revedutec-ct/article/view/1011/603, , onde há uma reflexão sobre como avanços tecnológicos podem modificar a qualidade de vida da população, o mercado, as interações sociais , por exemplo, eu cito, fruto das idéias do texto,  bombas de água movidas por energia solar que podem gerar água para pequenas plantações, tecnologia de sementes para terreno árido, psicultura  de áreas interiores, tudo isto conectando o sistema SESC, SEBRAE etc em uma grande alavanca , ligando o produtor da calha norte amazônica , a do nordeste, ao do cerrado e o do Sul em investimentos, tecnologias e respostas econômicas.

Esse tema é extenso, complexo e produtivo para todas as áreas humanas.

Deus abençoe o Brasil.

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Sociedade Militar