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O Governo do amanhã

O Governo do amanhã 

A revitalização do empreendedorismo, o estímulo à inovação e o resgate de milhões de brasileiros lançados à informalidade, em virtude da devastação comuno-socialista.

A revitalização do empreendedorismo, das atividades produtivas e o resgate de milhões de profissionais lançados à informalidade, em virtude da devastação executada pelas décadas comuno- socialistas, é uma das questões mais importantes a ser enfrentada pelo Governo de Jair Bolsonaro, que intitulo, carinhosamente, como o “Governo do Amanhã”; uma alusão à vital necessidade de revigorar a esperança entre os milhões de empreendedores afetados pelo projeto de poder bolivariano que devastou a iniciativa empreendedora, no Brasil, e rumar em direção à inovação e o desenvolvimento.

Como pode ser verificado no artigo de Daniela Amorim para O Estado de S.Paulo, em 31 Julho 2018,O total de vagas formais caiu a 32,834 milhões de postos, o menor patamar da série histórica iniciada em 2012. Na contrapartida, o contingente de informais, responsável pela melhora na taxa de desocupação, continua subindo e já soma 37.060 milhões. O cálculo inclui os empregados sem carteira assinada no setor privado, trabalhadores domésticos sem carteira, ocupados por conta própria sem CNPJ, empregadores sem CNPJ e pessoas que atuam como trabalhador familiar auxiliar”.   

Os dados são graves e sinalizam questões cruciais para a elaboração de ações estratégicas que visem evitar a perda do que há mais de valor para uma nação, o capital humano.  Enquanto países de primeiro mundo investem cada vez mais intensamente em inovação e em cérebros – que proporcionam os grandes saltos sociais e a superação dos maiores desafios, o Brasil tem seguido no sentido diametralmente oposto . A fuga de brasileiros com mentes especiais, auto-didatas e capazes de enfrentar os maiores desafios de nossa época para o exterior sinaliza um futuro de subdesenvolvmento (e escravidão) perante os grandes blocos – que operam em direção contrária, oferecendo oportunidades efetivas para estes cidadãos migrarem para seus países e desenvolverem as suas atividades de forma produtiva e digna.

Com as maiores taxas de juros do planeta e uma das maiores cargas tributárias do mundo, 50% das iniciativas empreendedoras vão a falência em até 3 anos de atividades, segundo o próprio SEBRAE. O artigo publicado pelo O Antagonista, “Brasil fecha mais empresas que abre”,  em 3 de outubro de 2018, ilustra claramente o sombrio fenômeno de opressão às atividades produtivas e de inovação, que se alastrou pelo Brasil:

Por três anos seguidos, mais empresas foram fechadas que abertas no Brasil, registra o G1 com base em levantamento divulgado hoje pelo IBGE. De acordo com a pesquisa, em 2016 deram entrada no mercado 648.474 empresas – o número mais baixo desde o início da série histórica do levantamento, iniciado em 2008 – enquanto 719.551 registraram saída.

A fuga de capital humano, ou fuga de cérebros como se tornou conhecido o termo para designar a evasão de cidadãos capazes para outros países trata-se, em essência, sobre a emigração de indivíduos detentores de alto grau de conhecimento técnico ou  científico para nações com melhores níveis de desenvolvimento humano em decorrência de diversos fatores, como instabilidade política, baixo nível cultural da população, carência de investimentos em ciência e tecnologia, e falta de boas oportunidades profissionais.

 As mentes mais especializadas em suas áreas de conhecimento humano são atraídos para trabalhar em países desenvolvidos, que lhes oferece reconhecimento na carreira, benefícios pessoais, oportunidades de desenvolver projetos de inovação, tecnológicos e de pesquisa e, sobretudo, facilidade de empregos com remuneração digna. Os EUA são o maior receptador dos melhores cérebros do mundo, visando desenvolver novas tecnologias de ponta para que possam ser patenteadas naquele país.  Não é à toa que a maioria das inovações tecnológicas tiveram origem naquele país, principalmente no Vale do Silício e Califórnia, embora tenham sido criadas por estrangeiros, principalmente de nacionalidades  indianas, árabes, europeus, latinos, inclusive brasileiros, residentes naquele país”, conforme aponta Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito, Reitor do Centro Universitário Maurício de Nassau, em seu artigo “Como evitar a evasão de nossos cientistas, publicado pela UNINASSAU em abril de 2018.

 O resgate de milhões de empresários e profissionais especializados lançados ao ostracismo e à informalidade, em virtude da devastação realizada pelas décadas socialistas, é imperioso para este país de proporções continentais, possuidor de condições geo-físicas invejáveis e insumos biológicos, minerais e químicos preciosos aos olhos do mundo.  Com seus nomes negativados por falências provocadas pelas políticas autofágicas do governo e pelos esquemas corporativos de corrupção, que se alastraram por todos os setores produtivos da nação, estes profissionais e empresários, em usa maioria técnicos e empreendedores legítimos, encontram-se, hoje, à deriva do sistema e impedidos de colocar seus conhecimentos e capacidades em prol do desenvolvimento do país.

Somente um governo voltado para o amanhã com foco em seus talentos, voltado para o investimento e a inovação poderá reverter a devastadora engrenagem que se alastrou pelo Brasil, expulsando mentes brilhantes e levando à ruína aqueles empreendedores genuínos, desbravadores e brilhantes.      

Referências:

[1] https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,taxa-de-desemprego-recua-para-12-4-no-2-trimestre-aponta-ibge,70002423459

[2] Artigo publicado pelo O Antagonista, “Brasil fecha mais empresas que abre”, 3 de outubro de 2018:  https://www.oantagonista.com/brasil/brasil-fecha-mais-empresas-que-abre/

[3] Artigo de Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito, Reitor do Centro Universitário Maurício de Nassau, “Como evitar a evasão de nossos cientistas, publicado pela UNINASSAU, abril de 2018 :

 https://www.leiaja.com/coluna/2018/04/04/como-evitar-evasao-de-nossos-cientistas-brain-drain-ou-fuga-de-cerebros

Por: Adriana Poggi de Araújo – Produtora Audiovisual e Pesquisadora. / (21) 98221-3080 / adrianampoggi@gmail.com

Publicado em Revista Sociedade Militar

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