POLÍCIA, BOMBEIROS, SEGURANÇA PÚBLICA, GUARDA MUNICIPAL

Um GENERAL hoje é o presidente da república – Tentativa de manipulação da ISTO É esbarra no ridículo

“o general terá uma oportunidade histórica: a de, num gesto de grandeza, talvez o mais eloquente de sua trajetória, revogar a promoção do próprio filho…”

Não custa lembrar que hoje o homem que ocupa a cadeira presidencial é um GENERAL de Exército, coisa que não acontecia há décadas no Brasil.

Faz poucas semanas que a grande mídia propagou, com gigantesco alarde, que o filho do  General Hamilton Mourão havia sido promovido a alto cargo no Banco do Brasil. Questionado sobre o assunto o GENERAL já disse que o homem, que é funcionário concursado, galgou a promoção por méritos próprios. Realmente verificou-se que as qualificações são mais que suficientes para a posição que hoje ocupa e a perseguição política que existiu no passado realmente justifica o fato de ter permanecido na posição em que estava.

Todavia, os eleitores de BOLSONARO e MOURÃO ainda se dividem nessa questão, alguns acham que a promoção veio cedo demais, que poderia ter sido adiada para um pouco mais tarde por conta da visibilidade inicial que possui o governo que entra. Outros acreditam que o fato de ser filho ou parente de um político de alto status não pode ser impedimento para o progresso funcional de funcionários públicos.

RECUOS SÃO GOLS

Sabemos muito bem que os chamados “recuos” do governo diante de questões polêmicas são festejados como gols feitos pela grande mídia e esquerda, que quase sempre estão em um mesmo time. Tentando marcar esse GOLAÇO, a revista ISTO É em reportagem de página inteira tenta em um texto que cita weber, Juscelino Kubitschek e até o grande Salomão, manipular – imagine isso! – o General de Exército Hamilton Mourão para que o mesmo se convença que entrará para a história como o mais NOBRE dos políticos se determinar que o BANCO DO BRASIL “despromova” seu filho.

De ingênuo e manipulável Mourão não tem nada. Todos lembram que em pleno governo DILMA, ainda na ativa o general teve a ousadia de chamar a presidente de incompetente, convocando a sociedade para a luta patriótica e mesmo diante de toda a choradeira da esquerdalhada acabou nomeado para outro alto cargo no Exército, assumindo a secretaria de FINANÇAS da força e sendo exaltado pela sociedade em seguidas manifestações onde exibia-se um boneco gigante fardado e com a sua cara.

Se o general não fosse extremamente resistente e safo alguém duvida que seria literalmente esmagado?

 

A reportagem da revista tenta enfiar na mente de MOURÃO que a “ação mais enobrecedora” de sua vida seria um ato que cancele a nomeação de seu filho. De fato na verdade seria uma verdadeira carta de confissão de que a coisa teria acontecido por pura influência do atual governo.

Assinada a confissão, o enobrecimento e grandeza instantaneamente seriam jogados no lixo e a manchete seria: “MOURÃO ADMITE NEPOTISMO e RECUA. Em ATO DE EXONERAÇÃO Presidente em Exercício EXONERA filho promovido indevidamente… “.

Veja trecho do artigo na Isto É dessa semana

“… … Mourão terá a chance de dar a “meia volta, volver” mais enobrecedora de sua carreira pública. Basta lembrar da distinção estabelecida pelo sociólogo alemão
Max Weber ….

Ouvir (ler) que o ato mais eloquente de sua carreira seria um recuo deve incomodar um pouquinho.  Mas, pelo que conhecemos do sendo de humor militar e do oficial em tela ele deve estar rindo bastante por ser tratado como detentor de tamanha ingenuidade. 

Revista Sociedade Militar – Robson Augusto – Militar R1, jornalista, sociólogo

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Sociedade Militar