Nada de grave, ninguém no Aviso de Instrução Guarda-Marinha Brito fez algo que ofenda alguma pessoa ou cometeu crime militar, não se trata de nada que já não tenhamos visto. É obvio que alguns comportamentos tem que ser reprimidos na medida em podem ser perigosos. Dançar no tijupá de um navio em movimento é desaconselhável, mas não é algo tão grave e perigoso assim ao levar-se em consideração que o cara tem que pular na água todo equipado com um fuzil e coturno ou tem que desembarcar em um bote inflável de um navio com 7 ou 8 metros de costado por meio da escada quebra-peito no meio do oceano bravio.
Lembrando que os holofotes estão sobre os militares das Forças Armadas e hoje uma cuspida de um marujo se transforma em uma tempestade.
Militares em missão passam 24 horas de seu dia dentro de uma organização militar e – portanto – é quase impossível que em algum momento não pratique-se alguma brincadeira ou excesso. Quem é ou foi militar e já participou de missões sabe muito bem disso.
Superiores tem como uma de suas funções refrear os ânimos e reprimir exageros de militares em missões ao mesmo tempo em que tentam fazer com que a moral permaneça em alta, isso faz parte da rotina.
O problema é quando isso é filmado e vaza para as redes sociais, como é o caso
Apenas um grupo de militares jovens extrapolando em um momento de descontração. Mas, a coisa “viralizou” e a Marinha do Brasil já divulgou uma nota de esclarecimento dizendo que vai apurar a coisa.
O resultado será, certamente: Em um momento de descontração os militares exageraram e se comportaram de forma que não coincide com o comportamento exigido… ” . Só isso, e serão certamente repreendidos disciplinarmente.
“foi constatado comportamento completamente incompatível com as tradições da Marinha” e que, para ampliar a apuração do ocorrido, foi instaurado um procedimento administrativo “cuja conclusão, certamente, conterá as propostas pertinentes as necessárias correções no inaceitável comportamento”.
Revista Sociedade Militar