EU COMEMORAREI SEMPRE A REVOLUÇÃO DE 1964. UMA OPINIÃO
Material recebido de colaborador: CMG FN RRM EDUARDO SOBREIRA
A Revolução de 1964, chamada pela esquerda de Golpe de 1964, foi apoiada ostensivamente por grande parte da população brasileira , a citar *4:
O relatório do TCU soou como uma denúncia. Os dados apontaram que 363 mil assentados residiriam em um município diferente do local do assentamento, 144 mil assentados seriam servidores públicos, 38 mil estariam já mortos, 19 mil apresentariam sinais de riqueza (como carros de luxo declarados em seus nomes). E cerca de 10 mil seriam portadores de deficiência física ou mental.
Em nota, a Fiesp avalia o desempenho como estável e afirma que o resultado está dentro do esperado. A Federação destaca, em nota, que uma consolidação do crescimento do emprego na indústria paulista passa pela aprovação da reforma da Previdência. “Nos próximos meses, devemos seguir gerando novas vagas. Mas para que seja confirmada uma retomada do emprego é fundamental a aprovação da Reforma”, diz o texto.
Fatos que levaram a eclosão da Revolução de 1964 no Governo de João Goulart e suas consequências*4:
1964/1974: A derrota da resistência armada
“…a meu ver [a luta armada] teve a significação de violência retardada. Não travada em março-abril de 1964 contra o golpe militar direitista, a luta armada começou a ser tentada pela esquerda em 1965 e desfechada em definitivo a partir de 1968, quando o adversário dominava o poder do Estado, dispunha de pleno apoio das Forças Armadas e destroçara os principais movimentos de massa organizados. Em condições desfavoráveis, cada vez mais distanciada da classe operária, do campesinato e das camadas médias urbanas, a esquerda radical não podia deixar de adotar a violência incondicionada para justificar a lutada armada imediata” (Jacob Gorender, “Combate nas Trevas”) .Jacob Gorender foi da esquerda brasileira. Historiador e militante comunista, de uma rigorosa postura intelectual, seu livro é considerado resumo dos primeiros 20 anos que se seguiram ao fatídico ano de 1964.
“As esquerdas radicais se lançaram na luta contra a ditadura, não porque a gente queria uma democracia, mas para instaurar o socialismo no país por meio de uma ditadura revolucionária, como existia na China e em Cuba. Mas, evidentemente, elas falavam em resistência, palavra muito mais simpática, mobilizadora, aglutinadora. Isso é um ensinamento que vem dos clássicos sobre a guerra… citado no *5
Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática.” (Daniel Aarão Reis, ex-dirigente do MR 8, professor universitário
“A guerrilha no Brasil não é uma simples forma de luta. É a própria estratégia da revolução”. A estratégia é “conquistar o poder pela violência e destruir o aparelho burocrático militar do Estado, substituindo-o pelo povo armado ” por Carlos Mariguella
Concluindo, sabemos aonde o Governo Militar apoiado por grande parte da sociedade chegou em desenvolvimento básico e infraestrutura sendo a oitava economia do mundo, sabemos onde a democracia brasileira dos últimos 30 anos, repleta de casos de corrupção, chegou: desemprego e violência urbana generalizada. Sabemos que só com um governo honesto e produtivo de fato chegaremos a ser uma potência social e econômica. Sabemos ,também, como estão Cuba e a Venezuela com seus governos de esquerda hoje: pouco desenvolvimento e caos total para segunda. Sabemos que a antiga Rússia (URSS) e China são hoje tipicamente países capitalistas que lutam por poder geopolítico no Mundo como um todo. Assim, concluo, que em 1964 fomos pelo caminho certo decorrente de todos fatores históricos apresentados e em comparação com as nações tipicamente de esquerda.. Oremos pelo Brasil .
*1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcha_da_Fam%C3%ADlia_com_Deus_pela_Liberdade
*2 https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/politica/2018/07/a-nova-face-da-reforma-agraria-no-brasil/
*3 https://exame.abril.com.br/economia/industria-paulista-gera-2500-mil-empregos-em-fevereiro-revela-fiesp/
*4 https://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_de_Estado_no_Brasil_em_1964
*5 https://www.esquerda.net/dossier/esquerdas-e-ditadura-militar-brasileira/32005
*6 O IPES reunia a nata do empresariado brasileiro, além dos diretores de empresas multinacionais com atuação no país, dirigentes das principais associações de classe empresariais, militares, jornalistas, intelectuais e um grupo de jovens tecnocratas. O que os unificava num mesmo background ideológico eram suas relações econômicas multinacionais e associadas, o seu posicionamento anticomunista e o propósito de subsidiar um novo projeto de governo e de desenvolvimento para o país, aberto ao fluxo do capital internacional https://www.ufmg.br/brasildoc/temas/1-golpe-militar-de-1964/
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