Forças Armadas

A NAÇÃO QUE SE SALVOU A SI MESMA. De: Cel Refrm EB Marco Antonio Esteves Balbi

A NAÇÃO QUE SE SALVOU A SI MESMA

Os amigos Luiz Eduardo Rocha Paiva e Paulo Chagas, com ótimo senso de oportunidade, antecipando-se à campanha difamatória regular que a mídia desencadeia em março contra as Forças Armadas, escreveram ótimos artigos sobre os eventos históricos de março de 1964 e os anos que se seguiram, visando em especial o esclarecimento dos mais jovens. Sugiro que todos leiam e difundam.

(Republicado por sugestão de um leitor – Post original de 14 de março de 2017 às 14:23

Da mesma forma o site A Verdade Sufocada publica um diário, de autoria do Cel Aluizio Madruga, relatando o passo a passo dos acontecimentos.

O Cel Ernesto Caruso mantém o Museu das Vítimas do Comunismo que serve como excelente fonte de consulta.

A introdução acima serviu para lhes dizer que o sugestivo título do artigo a seguir copia um encarte distribuído pela edição de novembro de 1964 da revista Seleções do Reader’s Digest, propositalmente separado para circular livremente, como exemplo de povo que “se rebelou e impediu os comunistas de tomarem conta de seu país”. Ainda mais, foi publicado em 13 idiomas para que houvesse a oportunidade de que se conhecessem as razões para aquela atitude.

Pude constatar que está circulando pelas redes sociais uma versão digitalizada o que irá possibilitar a leitura por um número expressivo de usuários.

No dia 31 de março completar-se-ão 53 anos do evento histórico que coroou, no dizer do ilustre jurista constitucionalista Ives Gandra da Silva Martins, a reação democrática da sociedade brasileira que pôs fim ao desgoverno Jango Goulart, a partir do momento que o Congresso Nacional reunido declarou vago o cargo de Presidente da República que abandonara o país. Políticos de quase todos os partidos, religiosos de todos os credos, jornalistas e profissionais da imprensa escrita, falada e televisionada, empresários, comerciantes, profissionais liberais, estudantes e donas de casa todos irmanados por uma causa comum, a qual os militares aderiram. O deslocamento da tropa em coluna de marcha para o Rio de Janeiro e para Brasília foi o suficiente para desmobilizar uma possível reação.

Iniciar-se-ia, então o que o Dr Ives Gandra da Silva Martins, valho-me de novo de suas definições, classifica como um regime de exceção que irá vigorar até 1985. Inadequado denominar de regime militar, pelo grande número de civis notáveis que participaram, assim como chamar de ditadura, termo que a mídia esquerdista treinada pela inteligência que ocupou as universidades, em especial as das áreas de humanas, insiste em denominar.

O historiador Marco Antonio Villa e o professor Denis Lerrer Rosenfield dividem o período de 21 anos em três. O primeiro de 1964 a 1968 quando se editou o AI 5. Sempre é bom lembrar que o ato foi uma reação às atividades de guerrilha urbana e rural, bem como as de terrorismo que as esquerdas derrotadas passaram a adotar. O segundo de 1968 a 1978 quando efetivamente o Estado brasileiro é obrigado a lutar a guerra interna, empregando parcela mínima das suas forças de segurança para neutralizar a ameaça à sociedade. Lembremo-nos que nesse período o jornal Pasquim começa a circular e um dos seus diretores, Ziraldo, viria tornar-se um dos milionários da “bolsa ditadura”! Também nesse período ocorrem as primeiras greves dos metalúrgicos, em 1974, capitaneadas por Lula, outro indenizado. Em 1978 o AI 5 é extinto e em 1979 é aprovada a Lei da Anistia caracterizando uma distensão que se encerra com a assunção da Nova República em 1985.

A revisão da história nos moldes gramscistas já havia se iniciado e prosseguiu com força total através da Comissão da Anistia do Ministério da Justiça, das polpudas indenizações concedidas com o dinheiro público e com a pantomima da Comissão da Verdade. A boquinha é tão boa que, ao que me consta, mais de 20 mil pessoas se apresentaram como tendo sido vítimas(?), em algum momento, da tal “ditadura militar”. Os 120 cidadãos, mortos sem grife que as ações da esquerda matou, nem mesmo honras fúnebres receberam por parte dos mandatários brasileiros. Seus parentes sequer conseguiram ser ouvidos na Comissão da Mentira.

Concluo afirmando que a sociedade brasileira tem muito a comemorar no transcurso de mais um lustro do evento histórico de 31 de março de 1964. Todos, civis e militares que dela participaram, devem se orgulhar de tê-lo feito.

Texto de Cel Refrm EB Marco Antonio Esteves Balbi – Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar