Essa semana ocorre movimentação somente similar ao manifesto dos militares de 2012, quando mais de 300 mil militares das forças armadas assinaram manifesto exigindo reposição salarial. O abaixo assinado, criado por um militar da reserva e divulgado pelos sites Montedo, Sociedade Militar e outros blogs e sites, alcançou número recorde de assinaturas e logo foi “escondido” pelos Senadores. Nada aconteceu, nada se fez, dele não mais se falou.
Nessa segunda semana de março de 2019, a partir de divulgação de áudios de vários militares das Forças Armadas, que reclamam das mudanças propostas no projeto de lei de reestruturação das carreiras e remuneração de militares, percebeu-se grande movimentação nas redes sociais. Pessoas que apoiam BOLSONARO que, lembram, foi rechaçado pelos generais no início de sua carreira política, reclamam de que os chamados ALTOS COTURNOS teriam se beneficiado no projeto que eles mesmos elaboraram.
Algumas colocações são bastante sanguíneas e refletem bem o sentimento da tropa, como as feitas por kelma Costa e Gerson Paulo.
Carlos Bolsonaro, filho do presidente da república, chegou a publicar postagem dizendo que pessoas querem atingir BOLSONARO com postagens falsas, alguns respondem que BOLSONARO está na verdade sendo mal assessorado e que os militares reclamam com razão.
Em alguns áudios militares cobram de BOLSONARO uma reação imediata e outros já falam até em manifestação em Brasília.
O que mais se ouve as redes sociais , e se verifica pelo documento, que o Ministério da Defesa diz que não é definitivo, é que vantagens relacionadas a cursos de altos estudos – recebidas por alguns of.superiores e generais – foram reajustadas de maneira bem maior do que as vantagens que podem ser obtidas pelos graduados e oficiais de menor patente.
Oficial superior enviou comentário sobre o caso, ele acredita que os cursos de altos estudos, que são equivalentes a doutorado, devem ser mesmo melhor remunerados. Outros oficiais percebem a coisa de uma maneira ais humana e advogam em favor das praças. Nas redes um coronel do EB diz: “Presidente, dê uma atenção especial às praças. Elas estão sendo mais prejudicadas.“
Militares graduados não reclamam de receber menos que superiores, e obvio. A reclamação principal é de que índices e percentuais maiores teriam sido dados para militares do topo da cadeia hierárquica.
Os generais também teriam criado uma vantagem exclusiva para eles mesmos, uma indenização de representação que permanece por toda a vida, inclusive na reserva.
Veja os vídeos de Gerson Paulo e Kelma Costa. Gerson paulo fala em “farinha pouca meu pirão primeiro” e Kelma Costa diz que quem foi eleito foi BOLSONARO e não os generais.
Deixe um comentário