POLÍCIA, BOMBEIROS, SEGURANÇA PÚBLICA, GUARDA MUNICIPAL

Policial Morreu tem que “tampar a favela”

Ouvia-se até a alguns anos que se um militar das forças armadas ou policial fosse assassinado ou mesmo assaltado as comunidades da região ficavam fechadas por dias, as vezes semanas, até que se encontrasse os culpados. Hoje parece que a vida de um policial não vale a mesma coisa.

Militares são o braço armado da sociedade, aqueles que botam a cara na linha de frente e o estado tem o dever de lhes dar o respaldo necessário. Quem agride um policial militar agride o estado, agride a sociedade. Tem que haver resposta imediata.

Nessa sexta-feira (8 de março de 219), apenas um dia após a morte do soldado VENERANDO na ROCINHA, o major ELITUSALEM, policial militar e vereador da cidade do Rio de Janeiro, fez uma visita à comunidade da Rocinha para verificar as condições de trabalho dos policiais.

Parecia que nada anormal havia acontecido. A favela estava na normalidade, com suas centenas de mototaxistas entrando e saindo, alguns – como é comum – com pequenas quantidades de droga encomendadas por seus clientes do asfalto e com  burburinho normal de uma noite de sexta.

Abaixo a transcrição da fala do Major / vereador durante visita à Rocinha.

” isso aqui e a Rocinha um dia após a morte de Venerando, o que nós defendemos … resposta imediata. Morreu um polícia tem que tampar a favela, usar as unidades de operações especiais e unidades de apoio e tampar, cercar… o colega que morreu morreu naquela rua ali, parece que tá em festa… isso é inaceitável”, diz o major Elitusalém.

Policiais nas redes sociais – diante da reclamação de moradores da Rocinha sobre a fala do major, lembram ainda que quando morre um traficante da comunidade as lojas e transito ficam restritos no local. No Instagram Elitusalém diz: ” Esses são os mesmos que fecham seus bares e lojas, acatando um luto quando morre um traficante da comunidade! A hipocrisia e a moral seletiva não são exclusividade dos políticos de esquerda, nosso povo aprendeu a selecionar as mortes que importam e as vidas descartáveis!“.

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar