POLÍCIA, BOMBEIROS, SEGURANÇA PÚBLICA, GUARDA MUNICIPAL

Sem “desfile militar na Esplanada”.  31 de março, comemorações EFUSIVAS devem ser evitadas, mas presidente deve dar uma “espetada”, diz oficial

Sem “desfile militar na Esplanada”.  31 de março, comemorações EFUSIVAS devem ser evitadas, mas presidente deve dar uma “espetada”, diz oficial

As comemorações da contra-revolução de 31 de março de 1964 chegaram a ser proibidas por DILMA ROUSSEFF em 2011, quando Nelson Jobim era o ministro da defesa. Mas, ainda que tenha durante alguns anos tratado o assunto com discrição, a força terrestre manteve em várias de suas instituições nomes de bibliotecas, ruas e praças em alusão a ação que impediu que o Brasil se tornasse uma colônia cubana ou russa na América do Sul.

O que a tropa pensa

Coronel da ativa disse à Revista Sociedade Militar que as comemorações devem  se ponderadas. “ninguém precisa esperar um desfile militar na Esplanada. Nada extra-quartéis. As comemorações devem ocorrer normalmente, sem elevação do tom, não podemos ser fator de mais polarização… será como já foi no ano passado… …  Alguns apostam que o presidente deve dar alguma alfinetada (risos), é bem característico dele, mas nada muito grave”, disse.

Outro militar, no posto de capitão, disse que será difícil evitar que as comemorações esse ano sejam mais intensas, principalmente por causa da certeza de que “a sociedade interrompeu por vias pacíficas, mas com a ajuda dos militares, uma rota equivocada que o país já trilhava e que nos levaria certamente ao caos… todos estamos felizes com o que aconteceu. Independente desse governo dar 100% certo já valeu a pena.”

Um Subtenente disse: “amigo… se há uma coisa que há em comum entre os militares é o sentimento anticomunista, antissocialista, anti-politicamente correto… Só um idiota, ou quem lucra muito com isso, não enxerga que se nós militares não fossemos quem somos a America Latina hoje seria uma grande Venezuela…”

Esse articulista acredita que a ação dos militares que se iniciou em 31 de março de 1964 foi, sem dúvida, o acontecimento mais importante do século XX não só para o Brasil mas também para toda a America Latina. Sem a ação dos militares o país teria se tornado uma colônia russa na America Latina e isso teria afetado drasticamente toda a região, derrubando a hegemonia norte-americana e dando  para a região uma configuração geopolítica completamente diversa da que hoje existe.

Robson Augusto é Militar R1, jornalista e Cientista Social / Imagem: Cabo Estevam – Exército Brasileiro

Revista Sociedade Militar

Deixe um comentário
Compartilhe
Publicado por
Sociedade Militar