A Vergonha acabou! Se o acusado, possível pedófilo, é parte da companheirada, aluno ou professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas de qualquer universidade pública, não interessa os direitos das crianças, não interessa se abusou ou se distribui fotografia de crianças nuas por meio de seu celular, o que interessa é defendê-lo até o fim.
Jornais de esquerda dizem que a polícia “intimidou alunos e professores” e que “O ocorrido logo se espalhou pelos corredores da faculdade. Alunos que estavam nas salas nas quais a polícia entrou ficaram com muito medo e muitos foram embora traumatizados…“.
Poxa! Como esses alunos da USP são sensíveis, nem parece aqueles tão corajosos que invadem reitorias e enfrentam a polícia.
A UNIVERSIDADE SE diz chocada com o que chama de desproporcionalidade! Ora, desproporcional é um adulto abusar de uma criança. Desproporcional é ir de mãos limpas prender um marginal e receber um tiro “de graça”.
A USP se diz com a imagem abalada. “… não vamos aceitar calados que a imagem da FFLCH-USP e a autonomia desta instituição sejam violados por ações injustificáveis.”
Como assim com imagem abalada? A polícia cumpriu o seu papel e a USP deveria aplaudir.
Não nos admiraremos se novamente surgirem teses defendendo que pedófilos não são criminosos.
Veja a nota da USP logo abaixo
Na manhã desta quinta-feira, 28 de março de 2019, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (FFLCH-USP) foi surpreendida por uma ação policial nos edifícios da Diretoria e Administração, Prof. Antonio Candido (Letras) e no de Filosofia e Ciências Sociais. Policiais Civis uniformizados e fortemente armados entraram em salas de aula para buscar um aluno acusado de crime potencialmente grave que choca a comunidade. O estudante foi levado para uma delegacia onde responde a acusações.
Esta Faculdade é inteiramente a favor do combate a crimes potencialmente graves que chocam a comunidade. Temos uma longa tradição de estudos e ações com vistas a combater quaisquer tipos de violência.
Sem entrar no mérito das acusações, que a Justiça irá julgar, resguardados os direitos também do acusado, de acordo com os preceitos do Estado democrático, chocou-nos a desproporcionalidade entre os fins e os meios do procedimento policial. Por que o aluno não foi preso na sua residência, como seria típico de um flagrante? Para que interromper aulas com armas à vista na Universidade? Para que mobilizar duas dezenas de policiais uniformizados e com uso de metralhadoras para prender o acusado nos prédios da USP?
A diretoria da Faculdade está acionando a procuradoria da Universidade com vistas a esclarecer o episódio. Não vamos aceitar calados que a imagem da FFLCH-USP e a autonomia desta instituição sejam violados por ações injustificáveis. O mais do que necessário combate à criminalidade não pode justificar a agressão às instituições universitárias.
São Paulo, 28 de março de 2019 – Diretoria da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Publicado em Revista Sociedade Militar
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