POLÍCIA, BOMBEIROS, SEGURANÇA PÚBLICA, GUARDA MUNICIPAL

Olavo de Carvalho diz que Santos Cruz está envolvido em tráfico de influência

Em postagens feitas nessa manha de quarta-feira no Facebook o filósofo Olavo de Carvalho ressalta alguns pontos da sua visão sobre a intriga que se desenrola nos últimos dias

“O bandidinho, para escapar da lei, inventa toda uma conspiração internacional monstruosa, mobiliza o comando supremo das Forças Armadas e a mídia inteira, alertando para a ação sinistra de uma máfia mundial de olavettes financiada por fontes misteriosas, talvez pelo próprio governo americano…”

Divergências

A principal divergência entre “olavistas” e “generais” aparentemente é no método de encaminhar o país. Importante ressaltar que podem ser considerados como “olavistas” várias personalidades importantes que fazem parte do corpo de “conselheiros” de Jair Bolsonaro, entre eles Carlos Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e o chanceler Ernesto Araújo.

Olavo e seus alunos acreditam que deve-se rapidamente erradicar das instituições públicas qualquer vestígio da ideologia imposta pela esquerda nos últimos anos, que para eles teria contaminado desde a educação básica até as instâncias mais altas do governo.

Seguidores de Olavo de Carvalho ressaltam ainda o fato dos militares do alto escalão ter se mantido passivos e jamais ter se levantado para agir contra fatos temerários e possíveis afrontas a defesa nacional, como as múltiplas ações do Foro de São Paulo, tentativa de intromissão nos currículos das academias militares, imposição de militantes de esquerda no próprio ministério da defesa e até visitas secretas de espiões cubanos ao Palácio do Planalto na era Dilma – das quais até hoje não se revelou os registros formais.

Os generais, por sua vez, são taxativamente contra um enfrentamento mais direto. Demonstram que querem fazer concessões com o objetivo de ir abrandando aos poucos a polarização, para melhorar a governabilidade e fazer o país avançar com a sociedade cada vez menos polarizada. Não desejam, segundo disse Villas Bôas, substituir ideologias de esquerda por ideologias “de direita”.

“… substituindo uma ideologia pela outra não contribui para a elaboração de uma base de pensamento…” (Villas Bôas)

Os discursos de Villas Bôas do passado já apontavam para esse posicionamento. Há dois anos o general disse que o Brasil estava seriamente prejudicado por ter estacionado na polarização dos ano 60 – comunismo  capitalismo – que para ele já teria sido resolvida no restante do planeta.

Atitude Insana

Olavo de Carvalho diz que o general Santos Cruz exercia tráfico de influência com o objetivo de favorecer organizações de esquerda e que – de forma até infantil – o militar teria desconfiado que foi descoberto e que por isso resolver reagir. Olavo dá ainda a entender que Villas Bôas não foi o autor do texto publicado em sua rede social onde acusa-o de ser um Trótsky de direita.

A mensagem atribuída ao general Villas-Boas entrou aí…”

À tese de Olavo de que Villas Bôas não foi o autor aliam-se cada vez mais pessoas nas redes sociais.

Postagem de Olavo de Carvalho no Facebook, onde é seguido por 598 mil pessoas

Só agora começo a entender o que se passou. Quando esta briga começou, era só uma reação minha à atitude insana do Santos Cruz que respondia a um elogio meu com insultos. Só aos poucos os fatos mais significativos foram aparecendo por iniciativa de outras pessoas e sem que eu mesmo os investigasse no mais mínimo que fosse. Hoje compreendo que o Santos Cruz estava metido em tráfico de influência, tentando forçar o Ministério das Relações Exteriores a pagar convênios que o próprio presidente da República havia mandado suspender, e que favoreciam organizações notoriamente esquerdistas, inimigas do governo. Acossado pelas minhas palavras, o espertinho imaginou que eu havia investigado suas atividades e desencadeado uma espécie de operação-devassa contra ele através de um “exército de olavettes”. Aterrorizado, tratou de mobilizar céus e terras contra uma “conspiração internacional”, envolvendo nisso até o comandante Vllas-Boas, um grupo de dez senadores e várias organizações de mídia. A mensagem atribuída ao general Villas-Boas entrou aí como ardil , na expectativa de que eu, na resposta, ofendesse o general adoentado e pudesse então ser acusado de agressão a um cadeirante. Infelizmente, os executores da operação se apressaram, colocando a acusação online ANTES de que eu enviasse qualquer resposta ao general Villas-Boas e assim desmascarando, sem querer, a farsa toda.”

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar