Líderes de associações de MILITARES das Forças Armadas já avisaram que mesmo com as seguidas notas publicadas insinuando que associações não têm direito de representar a categoria eles não se furtarão de seu direito de se manifestar sobre um projeto de lei que tramita no PARLAMENTO.
Muitos militares comentam – indignados – sobre uma nota das forças que diz que não poderiam existir associações e que clubes não podem ter atuação política, que estes seriam exclusivamente recreativos. “então essa lei não vale para os oficiais já que o Clube Militar convoca manifestações e se orgulha de ter atuação política...”, diz um sargento nas redes sociais, comentando na mesma linha de vários pares.
Kelma Costa, presidente da UNIFAX, associação convidada pela COMISSÃO que estuda o PL-1645/2019, já confirmou a presença. A líder já lembrou seguidas vezes que Bolsonaro foi um dos políticos que mais defendeu no passado as associações de militares. De fato, o atual presidente liderou manifestações de militares em 2001 e na época tentou criar uma federação de associações militares para que os graduados e oficiais do “baixo clero” tivessem voz nas questões relacionadas a salário e carreira. Ivone Luzardo, líder da UNENFA também se mostra ativa no parlamento e inclusive liderou uma manifestação na semana passada em frente ao Ministério da Defesa.
As notas do comandante do Exército de que associações seriam ilegais soam como atrapalhadas quando relembramos que o vice-presidente – General Mourão – recebeu líderes de associações há poucos dias para tratar do PL-1645/2019.
“mesmo o comandante tentando impedir nós vamos falar porque o congresso é a casa do povo, então nós vamos falar sim. Vamos mostrar os pontos que contradizem o que os comandantes apresentaram na comissão… nós vamos falar sim!“, disse Kelma Costa por telefone à Revista Sociedade Militar.
Outras lideranças de associações já confirmaram a presença.
Revista Sociedade Militar
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