Forças Armadas

Partido dos Trabalhadores discute sobre criação de JORNAL IMPRESSO em âmbito nacional

Partido dos Trabalhadores discute sobre criação de JORNAL IMPRESSO em âmbito nacional

O Partido dos trabalhadores reunirá um exército de 800 delegados em novembro, a sigla pretende inaugurar um tempo de intenso combate para recuperar o “território perdido” e entre as medidas que devem ser discutidas uma – que conta com o apoio de vários correligionários – chama bastante a atenção justamente pelo seu poder de penetração na sociedade, que é a criação de um jornal impresso em âmbito nacional.

“massas militantes… com acesso a comunicação e formação politica…”

Walter Pomar, o idealizador da tese “Em tempos de guerra a esperança é vermelha”, diz: “… Para poder dirigir a luta cotidiana e a luta pelo socialismo, o PT precisa ser de massas militantes, que participem de organismos de base, com acesso à comunicação e à formação política; que sustentem financeiramente o Partido; e que não apenas elejam, mas também controlem os parlamentares, dirigentes e figuras públicas do Partido. Entre as medidas indispensáveis e urgentes, citamos: *uma política de comunicação de massas que articule um jornal impresso nacional, revistas, rádio, televisão e redes sociais digitais…”

Interessante ressaltar a colocação de Olavo de Carvalho – feita há alguns meses – sobre a necessidade que a DIREITA tem de possuir um jornal impresso em âmbito nacional, sugerindo inclusive o Jornal Nação como tendo grande potencial para isso.

Abaixo SÍNTESE das teses que serão debatidas no Congresso que deve definir os rumos que o PT assume a partir de 2020

  • Lula Livre! Fora Bolsonaro! Governo democrático e popular! – Representantes: Carlos Arabe, Renato Simões e Vilson Oliveira

A crise mais profunda da nossa história é um desafio imenso, mas que carrega dentro de si uma oportunidade. Esta tese é um esforço coletivo de síntese que pretende contribuir com o debate do 7º Congresso e é, também, um chamado à militância do Partido dos Trabalhadores para construir a democratização radical do partido, sua atualização programática e orientação estratégica, repensando nosso funcionamento coletivo, estimulando o autofinanciamento solidário e organizando núcleos, zonais e setoriais como espaços oxigenados e vivos.

  • Diálogo e Ação Petista – Representantes: Markus Sokol, Luiz Eduardo Greenhalgh e Misa Boito

Sim, é possível vencer a batalha e dar conta das tarefas. E vamos fazê-lo. O povo brasileiro
voltou a mudar nas ruas, a relação de forças institucional, das urnas. Sim, é possível fazer o PT assumir o protagonismo que os trabalhadores reconhecem em nosso partido. Na luta social, popular, democrática e no parlamento, e sem admitir vetos oportunistas a nosso partido. É o que o povo espera e as elites temem: o PT forte, coeso e ativo! E nas lutas. Sempre. O Diálogo e Ação Petista (DAP) renova aqui o chamamento político a todos (as) petistas em todos os níveis conformar a unidade, a mais ampla possível por uma plataforma à altura
dos desafios que estão colocados para nós. Façamos em 8 de setembro, dia de votação no PED, um grande dia de manifestação nacional por Lula Livre! Sim, é possível vencer Bolsonaro e os golpistas! E vamos fazê-lo. Viva o Partido dos Trabalhadores!

  • Em tempos de guerra, a esperança é vermelha – Representantes: Natália de Sena, Valter Pomar e Patrick Campos Araújo

Vivemos tempos de guerra. Guerra de ricos contra pobres. Guerra de empresários contra trabalhadores. Guerra do agronegócio contra os camponeses, indígenas e quilombolas. Guerra de latifundiários urbanos contra o povo sem teto. Guerra de especuladores contra aposentados. Guerra de machistas contra as mulheres. Guerra de racistas contra negros e negras. Guerra dos intolerantes contra as LGBT. Guerra de conservadores contra a juventude. Guerra de fascistas contra as liberdades democráticas. Guerra da ignorância contra a educação libertadora. Guerra dos imperialistas contra as nações periféricas. Guerra do capitalismo contra a humanidade. Guerra da morte contra a vida…

  • Enfrentar O Retrocesso, defender a democracia e os direitos do povo – Representantes: Jacy Afonso, Ricardo Berzoini e Letícia Espíndola

O governo que resultou da eleição une fascistas, ultraliberais, latifundiários, banqueiros, religiosos fundamentalistas, bancada da bala e inimigos em geral dos direitos humanos, trabalhistas, previdenciários e ambientais. A agenda da truculência política é a linha de atuação. A entrega do patrimônio nacional e a subserviência aos EUA na política externa é a marca… A luta pela liberdade de Lula é um eixo político e, portanto, pedagógico para reconquistar a narrativa hegemônica do país. Demonstrar que a prisão de Lula foi necessária para implantar o mais pesado retrocesso e transferir trilhões de reais do orçamento público para o sistema financeiro e o conjunto dos rentistas.

  • Lula Livre – Partido é para todos e todas – Representantes: Romênio Pereira, Marcos Lemos e Saulo Dias

O PT deve manter o que está desenvolvendo competentemente na denúncia contra os sucessivos golpes, de resistência nas ruas e nos parlamentos à destruição da Nação Brasileira, da Democracia, da Soberania Nacional e dos Direitos Sociais. Deve sustentar sua campanha internacional de denúncia pela liberdade de Lula e ter uma estratégia concatenando tudo isso com um projeto de futuro, de reconstrução da alternativa democrático e popular de governo e de poder, que proponha reformas estruturais profundas como a tributária, a da política econômica, a agrária, a bancária, a urbana, a reforma da regulamentação dos meios de comunicação, a reforma do judiciário para promover a transparência e a participação da Sociedade neste poder.

  • Lula Livre: Resistência socialista! – Representantes: Paulo Teixeira, Paulo Pimenta e Camila Moreno

A Resistência Socialista se apresenta ao conjunto do Partido dos Trabalhadores nesse 7º Congresso como uma nova corrente interna. Somos originários de coletivos regionais do PT, organizados em 21 estados do Brasil e compostos por militantes dos movimentos sociais, por militantes jovens e históricos, por feministas, por antirracistas, por negros e negras, por indígenas, por lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis, por intelectuais, por dirigentes partidários e por parlamentares. Defendemos um partido de caráter socialista e democrático e queremos contribuir para uma profunda reflexão sobre o papel do PT, seus desafios, sua estratégia e sua atuação. Construímos o Muda PT e participamos do conjunto de forças que defendeu a realização desse 7º Congresso.

  • Na Luta, ruas e redes #Lulalivre – Representantes: Henrique Donin, Lourival Casula e Ricardo Hott Junior

Não só nossos inimigos se organizaram, cometemos erros e sofremos suas consequências. Nos distanciamos das bases e perdemos apoio popular, sofremos rompimentos e rupturas políticas infantis, privilegiamos adversários, flertamos com agendas liberais e burocratizamos as relações internas partidárias, governamentais e com os movimentos sociais, aparelhamos disputas pequenas, acúmulos de erros táticos, de avaliação e de condução política, equívocos à frente do Governo e do Partido que custaram nossa capacidade de resposta e diálogo direto com parte da sociedade. Mesmo assim, é creditado ao Partido dos Trabalhadores capacidade de se opor a um projeto obscuro e totalitário, que não evitará usar a força bruta do estado, tão pouco grupos clandestinos, paramilitares ou milícias, quando não houver mais apoio popular.

  • OPTEI pelo Socialismo – Lula Livre! – Representantes: Silvana Donatti, Sheila Oliveira e Tiago Soares

O caminho principal reativo é a defesa dos direitos econômicos e sociais dos trabalhadores formais e informais e dos programas sociais para as populações pobres. Associando isso à defesa da democracia, às lutas das mulheres, dos negros, de lgbts, dos trabalhadores rurais, dos povos indígenas e quilombolas, da juventude, às lutas culturais, ambientais e de soberania nacional. A reconquista da confiança e esperança no PT pela maioria do povo brasileiro passa por aí e pela volta dos costumes éticos que caracterizaram o PT como campeão da luta contra a corrupção. A campanha pela liberdade de Lula é essencial para restabelecer a democracia e para que ele volte a exercer a força de sua liderança contra o golpe.

Algumas das teses a ser discutidas

PT 2020 Em Tempos de Guerra 2ago2019Veja 

Veja: Chapa Nacional “Na Luta, Ruas e Redes #LulaLivre”

RENOVAÇÃO E SOCIALISMO. LULA LIVRE”

LULA LIVRE: RESISTÊNCIA SOCIALISTA!

Revista Sociedade Militar

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