Forças Armadas

Começou a guerra de discursos – Líder do Governo contesta FREIXO mas não explica adicional exclusivo para GENERAIS

No momento em que a esquerda ameaça ingressar da luta dos militares de baixa patente o líder do Governo na Câmara, o Major Vitor Hugo, resolveu falar sobre o assunto reestruturação e demandas dos graduados. O ex-militar publicou parte da tabela divulgada pelo governo onde se percebe o que oficiais generais e alguns graduados receberão após a reestruturação.

O Major, ao tentar desacreditar o discurso de Freixo, omitiu dados importantes como o fato da reestruturação criar uma GRATIFICAÇÃO exclusiva para oficiais generais na ativa e reserva, o que é considerado uma traição pelos graduados. Sargentos explicam que se todos os militares tem que representar as forças armadas não há motivo para que somente os GENERAIS recebam para fazer isso e o que é pior, a gratificação vale para a ativa e reserva, é vitalícia.

A própria AGU advertiu o ministério da DEFESA de que a inserção desse adicional é matéria complicada e pode gerar problemas futuros, a chamada judicialização.

Em menor número, pessoas simples, sem poder de dar medalhas e viagens para deputados, como têm feito o Ministério da Defesa, que tem até uma assessoria instalada dentro da câmara, os graduados tentam o que é quase impossível, fazer com que parlamentares, nem um pouco familiarizados com termos militares, entendam que o PL-1645 é um projeto elitizado, que contempla primeiro os generais e suas famílias, jogando a conta da reestruturação para os mais humildes, deixando a base da estrutura desassistida e milhares de pensionistas e militares na reserva com salários menores que seus pares ainda na ativa.

Andando todos os dias pelos corredores da Câmara dos Deputados, os graduados explicam tudo para aqueles que os receberem, independente do viés ideológico.

À Revista Sociedade Militar um dos líderes de associações de graduados explica a tabela exibida pelo MAJOR-DEPUTADO, onde o oficial-deputado diz que as gratificações para subtenentes são as mesmas que as dadas para os generais. O suboficial diz que se trata de uma meia verdade na medida em que são poucos os subtenentes que da ativa receberão esse valores, e praticamente ninguém na reserva. Ele termina dizendo que foi uma gratificação criada para dar reajuste para alguns que estão na ativa e deixar de fora quem já está na reserva. Diz que são milhares de militares e viúvas que ficarão prejudicados.

 “Mas as Viúvas e filhas de generais vão receber o adicional completo, como se tivessem feito todos os cursos. É isso que eles chamam de meritocracia? Se estão certos porque o medo de levar para o PLENÁRIO?”, pergunta.

“Reajustar gratificações é uma maneira de economizar, deixando de fora a reserva e mantendo o pessoal da ativa calados, sempre com a expectativa de receber os adicionais. Se o militar se comportar bem recebe, caso contrário não. É o chamado cala-boca.”, explica Mxxxxxxx, um dos militares que mantém contato com parlamentares que abraçaram a causa dos graduados.

VEJA: PL-1645 deve ser arrastado para o PLENÁRIO da CÂMARA. Cabo de guerra hoje tende para vitória dos suboficiais e sargentos

Revista Sociedade Militar

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