Uma das suboficiais do sexo feminino que assistiu a seção que derrotou a proposta dos graduados disse: “nos somos 82% das Forças Armadas… somos representantes da primeira turma de mulheres nas forças armadas… temos nossos problemas mas estamos aqui… o senhor presidente, quando estava na caserna se revoltou, vou seguir o seu exemplo, vou me revoltar mas agora a minha revolta é contra o senhor… “
pouco antes da seção os graduados entregaram para parlamentares um abaixo-assinado com quase 20 mil assinaturas de militares que pedem mudanças no PL-1645/2019
Nas redes sociais alguns graduados apoiam os colegas que estão em Brasília, já outros relutam em se posicionar agradecendo aos deputados de esquerda pelo apoio.
“Acusam o PSOL e o PT de estarem apoiando os graduados. Gostaria de saber, qual foi o partido de direita ou do governo que deu apoio aos militares, que defendeu suas causas. Não me lembro de nenhum, mas pra dar pedrada e humilhar aí todo mundo entrou na fila e teve sua vez.Muito falatório e pouco estudo da causa chega a ser vergonhoso a mendicância inclusive destes generais que agora conseguiram se dar bem.” Diz um suboficial.
“E tem militar inocente achando mesmo que os deputados Gláuber e Freixo estão mesmo preocupados com os praças. A ida do requerimento do PL para o plenário pode e deve ser derrubado no próprio plenário da Câmara e posteriormente ir direto pro Senado“, diz outro militar nos campos de comentários da RSM.
A seção que votou o destaque apresentado pelos graduados foi tumultuada e pela primeira vez na história se registra um coro de militares das forças armadas gritando TRAIDOR contra o róprio comandante – em – chefe.
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Revista Sociedade Militar
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