Bolsonaro se reúne com comandantes militares – O que deve acontecer agora

Bolsonaro se reúne com comandantes militares

Fomos questionados sobre a veracidade de informação que circula de que o presidente teria e reunido emergencialmente com os comandantes militares e se isso significaria alguma ação mais contundente no sentido de atender a pleitos que se ouve nas ruas e redes sociais como “fechem o STF” ou “fechem o congresso nacional”.

Na fanpage do Exército nas redes sociais contabilizou-se centenas de solicitações desse tipo.

A primeira resposta é SIM, Bolsonaro se reuniu nesse sábado com os comandantes das Forças Armadas e Ministro da Defesa.

Os oficiais que participaram da reunião, além de assessores mas próximos foram: O general Fernando Azevedo, ministro da defesa; o general  Ramos; o ministro-chefe do GSI, o general Augusto Heleno; o comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior; o comandante do Exército, general Edson Leal Pujol; e o comandante da FAB, brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez.

Sobre ações mais contundentes no sentido de atender a ala bolsonarista mais radical, aquela que segue a linha olavista e que acredita que deve atacar de forma incisiva e ininterrupta o discurso e fontes de subsistência da esquerda, como partidos e ONGS, o presidente da república não deve atende-la. Os comandantes são taxativamente contra qualquer ação que vá minimamente contra a constituição federal e defendem veementemente a não intromissão entre os poderes. Soma-se a isso – diz um militar – “o fato de que o próprio presidente do supremo tem se manifestado no sentido de indicar que se a sociedade acredita que a lei é injusta, branda demais, deve exercer seu papel de forçar o parlamento a atualizá-la”.

Ninguém no governo quer ser pego de surpresa. Os movimentos continuarão a ser monitorados cada vez mais de perto pelos órgãos de inteligência e as forças armadas estarão, como sempre, prontas para ações de garantia da lei e da ordem se assim for necessário. Todos se lembram que durante a crise passada o exército chegou a infiltrar um agente dentro de grupos de baderneiros que promoviam quebra-quebra em São Paulo. Esse militar, que era capitão, agiu estritamente dentro da lei e não teve qualquer problema legal, hoje inclusive é major.

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O presidente, por sua vez, ainda que seja aconselhado a se manter sóbrio,  segundo pessoas mais próximas tende a assumir uma postura mais beligerante. “é o seu estilo e as eleições do ano que vem estão batendo às portas, ele quer conquistar uma base nos estados e não pode deixar que o discurso da esquerda novamente se torne hegemônico”, diz o mesmo militar.

Revista Sociedade Militar

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