Forças Armadas

Cuidado com o seu WHATSAPP – Jornalistas espionados

Cuidado com o seu WHATSAPP – Jornalistas espionados, vítimas espionadas …

O WhatsApp ingressou com um processo judicial contra a empresa de vigilância cibernética israelense NSO Group no tribunal federal. A alegação foi de que a empresa s aproveitou do whatsapp para investigar jornalistas e ativistas de direitos humanos.

O WhatsApp, de propriedade do Facebook, alegou no processo que um programa do Grupo NSO se aproveitou do aplicativo WhatsApp para espionar milhares de pessoas em mais de 20 países.

O serviço de mensagens disse que entre as pessoas espionadas estão pelo menos 100 jornalistas, lideranças feministas  de destaque e algumas pessoas que já foram alvos de tentativas de assassinato.

O processo foi aberto em um Tribunal Distrital dos Estados Unidos no Norte da Califórnia. O NSO Group, vende sua tecnologia de vigilância para governos de todo o planeta, e explicou  em comunicado divulgado terça-feira que já contestou as alegações do processo aberto pelo WhatsApp. A empresa  disse que sua tecnologia foi usada pelas agências de inteligência e de aplicação da lei nos esforços legais de antiterrorismo e combate ao crime, e “ajudou a salvar milhares de vidas nos últimos anos”.

Como é usado

O “espião” precisa fazer uma chamada do WhatsApp para o alvo. Mesmo que o alvo não atenda o telefone, a tecnologia então é incorporada ao telefone celular e fornece acesso a todo o conteúdo..

O sistema criado pelo NOS Group foi oferecido a polícia federal do Brasil pelo preço de US$ 2,7 milhões. Um dos obstáculos para o uso no Brasil é a exigência de que seja auditável, que mantenha um registro de todas as interceptações e dados coletados. Até onde se tem conhecimento o sistema não foi adquirido.

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar