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“Fantasma da Calábria” – Mafioso preso no BRASIL – processo de extradição se arrasta no STF

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Nessa quarta-feira (27/11/2019) o Ministério Público Federal (MPF) se posicionou favoravelmente à extradição de Nicola Assisi para a Itália. Em parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o vice-procurador-geral da República, José Bonifácio de Andrada, sugeriu a imediata entrega de Assisi ao governo italiano. Suspeitos de trabalhar para o grupo criminoso Ndrangheta – que controla 40% do tráfico de cocaína no mundo – Nicola e seu filho, Patrick, foram presos preventivamente pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Barão Invisível, em julho deste ano.

Segundo o MPF, a análise documental do processo revela que os fatos atribuídos a Nicola configuram crime comum e “se encontram satisfeitos os requisitos da dupla tipicidade e da dupla punibilidade”.

Após a prisão dos acusados, a Embaixada da Itália solicitou a extradição do mafioso, objetivando o cumprimento de pena residual de 13 anos de prisão, em regime fechado, por condenação emitida pela Corte de Apelação de Turim em 2002. Assisi foi condenado, ainda, pelo Tribunal de Ivrea, pelos crimes de importação de grandes quantidades de entorpecentes provenientes da América do Sul, além de associação destinada a aquisição e tráfico de cocaína para a Itália, entre 2014 e 2015, resultando numa pena de 30 anos de reclusão.

O italiano Nicola Assisi já era procurado há mais de cinco anos por suspeita de ser um dos maiores traficantes do planeta. Conhecido como “fantasma de Calábria” por seu protagonismo entre os que traficam cocaína para a Calábria, região localizada no sul da Itália. O preso é considerado o maior traficante de drogas da Europa. Assisi já foi condenado, como acima colocado, a 14 anos de prisão no seu país por tráfico e associação a ele.

Diz o MP: 

Veja o parecer completo

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Sociedade Militar