A justiça decidiu que a pintura de Emiliano Zapata completamente pelado e vestindo apenas um sombrero rosa e salto alto, pode ficar exposta no museu. Zapata é considerado um herói nacional, líder da revolução de 1910. Imagens antigas o mostram sempre com armas e poses militares.
Os descendentes do herói revolucionário mexicano ganharam apenas o direito de colocar ao lado da pintura um texto expressando seu repúdio. Esses são os termos de um acordo anunciado na quinta-feira para neutralizar uma polêmica quente que sacudiu o México. A exposição foi feita como uma homenagem a Zapata, uma figura imponente na história mexicana, no centenário de sua morte.
A coisa esquentou tanto que dezenas de agricultores indignados com a “pintura gay” invadiram o Palácio de Belas Artes na terça-feira, ameaçando queimar a pintura e gritando insultos. Ativistas LGBT responderam com um contra-protesto, indignados defendiam que ser retratado como GAY não seria ofensa contar ZAPATA ou sua família, levando a intriga às vias de fato, que deixaram um curador com o nariz quebrado.
Os descendentes de Zapata ameaçaram processar o pintor e o chefe do Palácio de Belas Artes, principal centro cultural do México, por “denegrir” sua imagem. O presidente Andrés Manuel Lopez Obrador, justamente quem declarou 2019 o “Ano de Zapata”, instruiu seu ministro da Cultura a intervir e daí veio o acordo que permite a colocação da objeção da família ao lado da “obra”.
Revista Sociedade Militar – Recebido de colaborador – verificado
Deixe um comentário