O Ministério da Defesa diz que a contratação de militares na reserva proporcionará economia para o país já que um certame licitatório ou concurso público demandaria muito tempo para a sua realização; e, pelo fato de os militares possuírem Sistema de Proteção Social próprio, não gerar cauda previdenciária.
Nas redes sociais muitos militares reclamam do salário baixo oferecido, por volta de 2 mil reais para a maioria dos graduados, considerado baixo diante do salário inicial de um técnico do INSS, que supera o valor de 5 mil reais. Comentam ainda sobre o trabalho em um ambiente completamente diferente do que conhecem e com civis que já falam em hostilizá-los.
Mas, apesar dos comentários, a maioria acha que existirão muitos voluntários.
Oficial ouvido acredita que a burocracia da coisa pode levar ainda vários meses e assim a efetivação ficaria no mínimo para o segundo semestre.
Um oficial do ALTO COMANDO, segundo o jornal O TEMPO, disse que “o governo poderia aproveitar pessoal de estatais que estão sendo privatizadas ou em processo de venda para fazer o trabalho para o INSS“.
Nota do MINISTÉRIO DA DEFESA
Brasília, 15/01/2020 – A respeito da contratação de militares da reserva para o desempenho de atividades de natureza civil junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o Ministério da Defesa (MD) esclarece o seguinte:
O Ministério da Economia recorreu ao MD com o propósito de contratar militares da reserva, em caráter emergencial, para atuação nos Postos de Atendimento do INSS, em todo o Brasil, com a finalidade de aumentar a força de trabalho e, com isso, regularizar, no mais curto prazo, o atendimento necessário ao cidadão.
Após a definição do número de militares a serem contratados, bem como a definição das áreas de atuação, tarefas a serem desempenhadas, e requisitos, níveis e perfis necessários à ocupação das vagas pelo Ministério da Economia, o MD expedirá um Aviso de Seleção para a captação dos militares, voluntários, ao preenchimento dos cargos.
Ressalta-se que o uso dessa mão de obra, experimentada e vocacionada para o serviço público, proporcionará considerável economia de tempo e de recursos financeiros para o Governo Federal, já que um certame licitatório ou concurso público demandaria muito tempo para a sua realização; e, pelo fato de os militares possuírem Sistema de Proteção Social próprio, não gerar cauda previdenciária.
O Ministério da Defesa reforça o seu propósito de trabalhar sempre em conjunto com os demais órgãos Governamentais na busca de soluções que permitam ampliar e melhorar a oferta de serviços e a qualidade de vida da sociedade brasileira.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom) / Ministério da Defesa