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Home F. Armadas, Polícia e Bombeiros

E se a França, que deseja “status internacional para a Amazônia”, decidisse intervir belicamente. Teríamos condições de nos defender?

by Sociedade Militar
13/01/2020
in F. Armadas, Polícia e Bombeiros, Forças Armadas, Geopolítica
Reading Time: 4min read
A A

N.E. Uma bela reflexão mais uma vez com ênfase nos tratados que impedem que as Forças Armadas brasileiras possuam mísseis realmente capazes de dissuadir inimigos nos defender caso seja realmente necessário.

FORÇAS NAVAIS, FRANÇA VERSUS BRASIL 

Considerando os navios de escolta, a França, grande potência militar que não esconde a intenção de intervir na (ainda nossa?!) Amazônia, possui dois contratorpedeiros (o Léopard e o Triomphant). O Brasil não possui nenhum. Contratorpedeiros de escolta são três (o Combattante, o Tunisien e o Savorgnan-de-Brazza), belonaves que também não possuímos. Quanto a fragatas, temos sete (a Defensora, a Constituição, a Liberal, a Independência, a União, a Greenhalgh, a Rademaker) contra cinco (a Aventure, a Croix de Lorraine, a Découverte, a Surprise e a Tonkinois).

Já as corvetas são três (a Jaceguai, a Júlio de Noronha e a Barroso) para nós e nove para os franceses (a Aconit, a Alysse, a Commandant dÉstienne d’Orves, a Comandant Détroyat, a Commandant Drogou, a Lobélia, a Mimosa, a Renoncule e a Roselys). O que desequilibra, no entanto, é que os “escolta” franceses lançam mísseis muito além dos 2500 km, sem limite de carga. Já os nossos, apenas alguns (Fragata Independência e Corveta Barroso) estão dotados tão somente de mísseis anti navio de alcance até 70 km, sendo necessário armá-los (todos os dez) com vetores de cruzeiro, no mínimo com aquele alcance, na medida em que a distância entre a Ponta Seixas/PB e o continente africano medeia os 2.850 km.

Com nossas belonaves já estando mar adentro, logram-se as condições de bater até mais distante e dissuadir uma armada de “grandes bucaneiros navais” que se aventure agressiva na rota do Atlântico Sul.

E agora vamos avaliar submarinos. Não há informação sobre os convencionais franceses. Todavia, sabe-se que os nucleares somam em torno de nove (o Redoutable, o Foudroyand, o Indomptable, o Tonant, o Infexible, o Triomphant, o Téméraire, o Vigilant e o Terrible).

Já a MB tinha cinco convencionais (o Tapajós, o Timbira, o Tikuna, o Tupi e o Tamoio) e fabricou mais um (o Riachuelo), esperando construir mais quatro até 2029. Em parceria logo com quem? Nada mais nada menos do que com a república governada por Emmanoel Macron.

Durma-se com um barulho desses! Atenção! Alerta! Perigo! Apesar dos submarinos serem construídos aqui, torpedos, mísseis e minas ainda têm que ser comprados da França, pois essa tecnologia não foi repassada e, com certeza, o contestador da nossa soberania na Amazônia não permitiria o repasse.

É bom “colocar as barbas de molho”. No caso de conflito com este poderoso oponente vai ser um “Deus nos acuda”. Isto que o EB também apresenta óbices quanto ao recompletamento autossuficiente de munição. Uma nuance que ainda não foi esclarecida a contento.

 Ah! Mas temos o porta-helicópteros! Meu Deus do céu! Dois aeródromos já foram para o “ferro velho” mas continuamos “dando murro em ponta de faca”. Sim porque nossos caças aeronavais não precisam decolar de porta aviões, sabidamente perdulários, alvos em potencial para adestramento de tiro ao alvo por poderosos oponentes.

Basta faze-lo de bases aeronavais em condições de serem ativadas em capitais estaduais ao longo de todo um imenso litoral/costa. Seria de bom alvitre lembrar, Londres havia preferido colocar o “25 de Maio”, único porta-aviões argentino como alvo, entretanto, foi o cruzador General Belgrano que se apresentou como “bola da vez”.

A conclusão, raciocinando tão somente com a França e que não nos interessa projetar poder além do Atlântico Sul, mas, apenas, a dissuasão da esquadra de “grandes bucaneiros dos mares” que se aventurem belicosamente no rumo do nosso oceano costeiro, é a de que o alto comando naval deve se convencer que somente armando nossas belonaves com mísseis de cruzeiro, capazes de bater até 2500 km, será possível encarar a batalha no mar.
Nossos filhos e netos fardados não nasceram para “bucha de canhão” e merecem, pelo menos, a chance de sobreviver com vitória!
* PAULO RICARDO DA ROCHA PAIVA É CORONEL DE INFANTARIA E ESTADO-MAIOR
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