General diz que MILITARES no INSS é “falta de capacidade administrativa”
O General Santos Cruz, ex-membro do governo Bolsonaro, faz coro com vários outros militares da reserva que nas redes sociais criticam a intenção do governo Bolsonaro de abrir voluntariados para que militares (provavelmente graduados e oficiais subalternos) provisoriamente atuem no INSS recebendo 30% de suas remunerações.
Nas redes sociais militares comentam que um técnico do INSS tem salário inicial de mais de 5.4 mil reais e que caso sargentos fossem executar o mesmo serviço receberiam perto de 2 mil reais.
” Se qualquer um chega lá e faz o serviço acaba com os concursos e capacitação para o INSS. Faz logo uns guichês em quartéis do Exército e bota cabos, soldados e sargentos pra resolver, bota um capitão de supervisor e gente armada pra ninguém reclamar… ao custo de 2 mil reais por mês…” Militar R1
“contabilizando os gastos com alimentação, roupas, deslocamento etc., o que sobraria ficaria na casa dos 1.5 mil reais e assim não dá pra ninguém”, diz um segundo-sargento na reserva.
“ isso é tão óbvio. As pessoas estudaram, se capacitaram em suas áreas de atuação profissional para quê? Os militares não são Bombril,não tem mil e uma utilidades. Usá-los o tempo todo é cooperativismo e desrespeito com os outros profissionais...” Civil.
A nota liberada pelo General Santos Cruz diz: “Militares no INSS? Não tem cabimento. Os funcionários do INSS sabem dar as idéias para a solução. Tem que valorizar a instituição e as soluções irão aparecer. Colocar militares para qq coisa é simplismo, falta de capacidade administrativa. É obrigação valorizar as instituições.”