Política Brasil

“Temor e tremor” – Sociedade de Design Inteligente emite manifesto em apoio ao novo presidente da CAPES

A Sociedade Brasileira do Design Inteligente, da qual esse articulista é membro, emitiu manifesto em apoio a decisão do presidente JAIR BOLSONARO em nomear o Dr Benedito Guimarães como novo presidente da CAPES.  A sociedade brasileira e aqueles que lutam por uma ciência realmente livre têm muito a comemorar. Robson Augusto

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O Dr. Benedito Guimarães de Aguiar Neto é o novo presidente da CAPES. Ele é graduado e mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal da Paraíba, doutor pela Technische Universität Berlin, na Alemanha, e pós-doutor pela University of Washington, nos Estados Unidos. Foi coordenador da Engenharia Elétrica e diretor do Centro de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal de Campina Grande. Na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, foi reitor por quase 9 anos, sendo também vice-presidente do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras, membro das comissões de Assessoria do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e de Especialistas de Engenharia do Ministério da Educação/Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, bem como do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta. Foi também avaliador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Mais ainda, foi presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras e da Associação Brasileira de Instituições Educacionais Evangélicas, vice-presidente, para o Brasil, da Organização Universitária Interamericana, e membro do Conselho Superior de Estudos Avançados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

Mas, mesmo detendo esse currículo invejável, e com ampla vivência tanto na universidade pública como na privada, e com relevantes serviços prestados à ciência Brasileira, sendo também um eminente cientista, com mais de 100 artigos publicados, e tendo criado na sua gestão como Reitor o mais importante Centro de Pesquisas em Grafeno e Materiais Bidimensionais da América Latina – O MackGraph –, a escolha do Dr. Benedito para a CAPES foi, de pronto, alvo de muito “temor e tremor”, materializados em uma série de críticas – ecoadas em “rede nacional” pelo Brasil e pelo mundo afora.

Obviamente as críticas não foram por lhe faltar qualificação, já que se torna difícil achar um senão em seu currículo, trajetória e realizações; a causa de tamanha reação foi, conforme alertaram os seus críticos, a sua defesa da Teoria do Design Inteligente (TDI) e sua interpretação teológica a favor do criacionismo. No entanto, nada mais falacioso, tendencioso e desonesto do que essa crítica.

Vamos, então, aos fatos. O Dr. Benedito nada impôs, mas instituiu em sua universidade o debate livre e salutar entre Evolução e Design Inteligente, acrescentando ao seu currículo talvez o maior de seus méritos científicos. Pois assim agindo – pioneiramente – estimulando a abertura e democratizando o debate, ele mostrou ao Brasil e ao mundo como se comanda uma Universidade confessional que, na prática do ensino, se mostra verdadeiramente laica. “Catedrais” do livre pensar e debater de ideias, universidades laicas devem honrar sua função maior de dar ouvidos às diferentes teses, não defendo uma em detrimento de outra, mas colocando-as todas, lado a lado, para que disputem a preferência acadêmica, no calor do fogo do embate e confrontação de evidencias. Isso é ser laico, é ser universidade!

Nessa ação, o Dr. Benedito demostrou também uma qualidade indispensável para um administrador público, a resiliência: bravura de remar “contra a maré”, quando remar é preciso! De não se render a “coerções pseudocoletivas”, mas de fazer o que deve ser feito. Mesmo frente a uma academia que blinda Darwin e sua teoria, e menospreza seus adversários, fechando suas portas, e impondo, através de censura, sua preferência, o Dr. Benedito fez o que era devido. Ele agiu, portanto, não como esperavam os “guardiões” da academia brasileira, entrincheirados em nossas universidades, mas o que espera o povo brasileiro, que financia as nossas universidades com seus impostos ou mensalidades. É de homens e mulheres assim que carece a ciência nacional e sua liderança!

Vivemos novos tempos e a sociedade brasileira quer saber a verdade sobre as nossas origens, doa a quem doer, e quer ver o debate acontecendo livremente. E lembremos ainda que, como as pesquisas têm demonstrando, nossa sociedade é formada majoritariamente por homens e mulheres que, mesmo depois de 150 anos de um ensino naturalista e darwinista quase que exclusivo, na mídia e em nossas escolas e universidades, “teima” em não aceitar as pretensas evidências da evolução, permanecendo com o Design Inteligente personificado, muitas vezes, em Deus.

Muitos ainda, no afã de desqualificar quem contraria suas teses, têm ainda incorretamente classificado o Design Inteligente como pseudociência, coisa de religiosos fanáticos, “lunáticos” e irracionais. Mas isso seria fato, ou boato, temperado com injúria e difamação? Pois bem, a TDI não foi ainda aceita pela maioria da academia, isso é fato, mas sua aceitação cresce a cada dia, pois é ciência na sua mais pura essência. E a TDI cresce pois se baseia única e exclusivamente na ciência e seus métodos, e essa afirmação pode ser corroborada, por exemplo, pelos mais de 2.000 membros que formam a Sociedade Brasileira do Design Inteligente (TDI BRASIL), a maioria deles estudantes, pós-graduandos ou docentes de universidades brasileiras. E mais, pela lista dos dissidentes de Darwin, com mais de 1.000 signatários formados por cientistas de grande renome mundial, muitos egressos do dogma evolucionista.

As teses científicas do Design Inteligente têm sido também defendidas em diversos artigos científicos, não obstante a fúria voraz da Academia darwinista, que tenta a todo custo cercear esse direito. Vários livros, muitos “best-sellers”, como “O Caixa Preta de Darwin”, o “Signature in the Cell”, o “Fomos Planejados”, o “Antevidência”, o “Darwin’s Doubt” e o “Darwin Devolves”, têm também defendido o Design Inteligente única e exclusivamente com dados científicos e referências a estudos e artigos científicos. O livro “Antevidência”, por exemplo, recebeu o endosso de 3 ganhadores de Prêmio Nobel! Outros laureados com prêmios Nobel têm também se posicionado a favor do Design Inteligente. Como não seria ciência uma teoria “endossada” por seus membros mais ilustres?

Mas a maior contradição se percebe quanto lembramos que a própria ciência nasceu sob a perspectiva de que o mundo e a vida são produtos de um Design Inteligente, e os grandes pais da ciência, como Boyle, Pascal, Newton, Faraday, Lineu, Planck e tantos outros, construíram as bases da ciência e estabeleceram grandes universidades ao redor do mundo fundamentados nesse pilar. O Design Inteligente fez no passado, e continua fazendo também no presente, grandes contribuições à ciência, que se fossem de pronto seguidas, teriam evitado desperdícios e atrasos científicos, como ao combater a tese do “DNA LIXO” e propor que todo o DNA seria funcional, ao refutar a existência de órgãos vestigiais (equívoco que levou a extração cirúrgica de inúmeras amídalas e apêndices úteis), e ao sugerir a inexistência de formas transicionais, o que teria evitado tantos esforços e gastos nas buscas infrutíferas desses elos, ou a refutação de nosso parentesco com os chimpanzés, conceito que influenciou movimentos acadêmicos pelo mundo em defesa das teses da eugenia.

Não só grandes cientistas do passado, mas também do presente, têm defendido o Design Inteligente e/ou se declarado cético quanto à Evolução darwiniana. Exemplos ilustres são oferecidos pelo Dr. Richard E. Smalley, ganhador do prêmio Nobel de Química de 1996, pelo Dr. James Tour, um dos maiores cientistas da atualidade, com centenas de publicações e um índice H superior a 160 e por Cesar Lattes, o maior cientista brasileiro de todos os tempos, um dos criadores do CNPq e merecedor de dois prêmios Nobel. Lattes ousou até declarar, em uma entrevista ao Jornal da UNICAMP, “não dar bola às bobagens dos cientistas, mas crer (pasmem) na Bíblia!” Será que Lattes seria hoje barrado na CAPES por essa declaração?

Como demonstra esse pronunciamento de Lattes, o Design Inteligente não é religião e não é criacionismo, mas, como toda teoria sobre nossas origens, carrega consigo profundas – e inevitáveis – implicações teológicas e filosóficas. O Design Inteligente aponta para um Criador? Sim, claro que sim! Mas, é daí? Alguém negaria o fato da Evolução darwiniana apontar para um mundo só de matéria e energia, portanto desprovido de Deus? Não rejeitamos também um dia a teoria do Big Bang só por que ela remetia à ideia de um criador, e hoje não a consideramos “um consenso científico”? Implicações são meras consequências, e as vezes as usamos como subterfúgios; o que importa para uma teoria científica são os fatos que a alicerçam, e esses a TDI os tem, e de sobra!

No Brasil, o Design Inteligente é defendido também, e entusiasticamente, por exemplo, pelo Dr. Marcos Eberlin, um dos pesquisadores mais produtivos e mais citados da Ciência Brasileira, membro da Academia Brasileira de Ciência e Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico e único cientista sul-americano contemplado com a medalha Thomson. Outros cientistas e acadêmicos brasileiros de prestígio e destaque, alguns com premiações internacionais importantíssimas, têm também defendido o Design inteligente. Mais ainda, o Design Inteligente é defendido não só por cientistas que poderiam ser “desclassificados” como “religiosos”, mas inclusive por ateus e agnósticos, como por exemplo David Berlinsky e Michael Denton, fato esse que definitivamente elimina a hipótese de ser o DI um “empreendimento de religiosos” na “defesa de uma tese religiosa”. Nada mais falso!

A evolução, por outro lado, apesar de ser defendida “fervorosamente” pelos seus adeptos e propagada ao público em geral como um “grande consenso científico, mais lei do que a lei da gravidade” e única a “merecer financiamento público para as suas pesquisas”, enfrenta de fato hoje uma profunda crise, pouco anunciada, mas reconhecida intramuros pelos grandes evolucionistas, em suas conversas “particulares”. Até mesmo congressos têm sido marcados na esperança de salvá-la ou de se encontrar alternativas naturalistas, todos com amplo e irrestrito insucesso. Note que um dos pioneiros a expor, em 1985, a crise da teoria da evolução não foi um “religioso”, mas o biólogo agnóstico e eminente cientista Michael Denton em seu livro “Evolução: uma teoria em crise”.

Enfim, a TDI BRASIL parabeniza fortemente o governo brasileiro pela escolha. A Ciência brasileira deve também celebrar, pois terá entre seus diretores um homem experiente, capaz, com valores e princípios, destemido e defensor de uma ciência verdadeiramente livre e, sobretudo, laica. Viva o Brasil, viva a ciência Brasileira! Estamos certos, pelos seus frutos, que o Dr. Benedito obterá amplo sucesso, e saberá reorientar a CAPES na busca por uma ciência não de quantidade, mas de alta qualidade, que honre o grande país em que vivemos e a grande nação que somos!

Diretoria TDI BRASIL

Revista Sociedade Militar

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