Forças Armadas

INVOCAÇÕES AMEAÇADORAS, PREOCUPAÇÃO O CONSTANTE

PROPOSTA DE ARTIGO/REMESSA-FAZ

INVOCAÇÕES AMEAÇADORAS, PREOCUPAÇÃO O CONSTANTE

    Ainda em 2015, o então vice-primeiro-ministro do Reino Unido, Nick Clegg, afirmava em visita à Espanha que “seu país não comprometerá a soberania das ilhas Falkland, as Malvinas dos argentinos; os britânicos acham que os direitos, a soberania, as preferências dos ilhéus têm uma importância primordial e que estes desejam claramente que aquelas ilhas permaneçam como parte dos domínios de sua majestade. Conclusão, mais menos dias, vai sobrar para nós em Roraima.

   Mais recentemente, durante o último encontro do “G7”, grupo dos países ricos, o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que “é possível definir um status internacional para a Amazônia”.  Acrescentou ainda que “associações e ONGs, já há vários anos e, por vezes, alguns atores jurídicos internacionais, levantaram a questão para saber se podemos definir um status internacional da Amazônia”. Segundo ele: – “Nossa casa está queimando, literalmente. A Amazônia, o pulmão do planeta que produz 20% do nosso oxigênio, arde em chamas. Essa é uma crise internacional. Membros do G7, vamos discutir em primeira ordem essa emergência”. Junto com a mensagem, Macron ainda publicou foto do incêndio na Amazônia.

   Já os exercícios de tropas, da Inglaterra e da Holanda, na Guiana e no Suriname, estes, quando acontecem, os responsáveis pela defesa nacional não têm adotado uma postura dissuasória de consequências convincentes. Os políticos, no Congresso, por sua vez, só falam em educação, saúde e segurança, não estando nem aí para a defesa, como se aqueles três setores pudessem ser deslanchados sem soberania plena, com a Amazônia ocupada “em prol do futuro da humanidade” e o pré-sal administrado pelos todo poderosos “para absoluta preservação da ecologia marinha”. Alerta! O chefe da nação é, também, o comandante em chefe de nossas Forças Armadas e, atualmente, estas instituições estão absolutamente incapazes de defender o País. Presidente Bolsonaro, acorde! Quem nos ameaça não é a Bolívia, o Paraguai ou a Venezuela!

   Forças ocultas, uma verdadeira “quinta coluna” internacionalizante vai ganhando contornos verdadeiramente assustadores. São reservas indígenas em franco processo de kosovonização, quilombolas assumindo a condição de senhores absolutos de zonas liberadas, os brasileiros de origem europeia impedidos de transitar livremente por esses cantões, agora exclusivos, terrenos férteis para o lançamento da cizânia do separatismo. Perigo! Um destacamento alienígena de “forças especiais” lançado em reserva com a dimensão da Raposa Serra do Sol vai ser um osso duro de roer. Sim, porque, de imediato, podem adestrar e dotar guerrilheiros indígenas separatistas com armamento convencional de última geração. A atual governança, se não se precaver, será a última de uma série de magistraturas incompetentes e responsável final pela nossa desdita.

Paulo Ricardo da Rocha Paiva / Coronel de Infantaria e Estado-Maior

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar