Militar e o custo do FINANCIAMENTO DO IMÓVEL– Em alguns locais a casa própria continua bem distante
Ainda que o governo BOLSONARO tenha aumentado para 8 ajudas de custo o montante recebido por militares ao passar para a inatividade, o chamado sonho da casa própria permanecerá distante para essa categoria. Muitos militares passam muito tempo de sua vida servindo fora da sua cidade natal, pagando aluguel se torna complicado adquirir um imóvel e a coisa muitas vezes acaba sendo adiada.
O custo de um financiamento é altíssimo e, sem FGTS, só na passagem para a reserva remunerada os militares têm possibilidade de receber um montante médio que pode ajudar a dar entrada em um financiamento.
Resta apelar então para as instituições de apoio, como Caixa de Construção de Casas da Marinha e POUPEX. Estas continuam oferecendo grande ajuda ao proporcionar o financiamento de 100% do imóvel pretendido. Mas, para adquirir-se uma casa – por exemplo – na casa dos 300 mil reais – com materiais comuns, sem porcelanatos, sem material nobre e localizada em periferias de grandes cidades – como São Gonçalo, Nova Iguaçu e Itaboraí, a prestação mensal fica na faixa de 2.800 por mês, valor bastante alto para militares graduados, principalmente sargentos.
As organizações militares geralmente ficam nas imediações dos grandes centros e isso torna complicado residir em locais situados a mais de 30 quilômetros, devido ao trânsito cada vez mas lento e caótico nas grande cidades.
Para adquirir o primeiro imóvel o militar terá que providenciar certidões de que não possui imóvel próprio. Em alguns municípios é necessário a emissão de documentos em vários cartórios diferentes. Em Niterói, Rio de Janeiro, por exemplo, essas certidões têm que ser emitidas em dois cartórios e em se tratando de um casal, podem ultrapassar o valor de 500 reais.
As certidões geralmente só possuem a validade de 90 dias.
A CCCPM, ligada à Marinha do Brasil, oferece um simulador para quem quer ter uma ideia dos valores das mensalidades dos financiamentos. Veja aqui