Forças Armadas

“A luta vai continuar”. Suboficiais, mulheres pioneiras das Forças Armadas Brasileiras, enxergam injustiças na REESTRUTURAÇÃO dos MILITARES

As manifestações contra lei 13.954, que ocorreram há alguns dias em frente ao Ministério da Defesa, na Praça dos Três Poderes e na Frente do Palácio Itamarati, reuniram em Brasília muitos graduados e oficiais auxiliares das Forças Armadas. Várias categorias de militares se sentem prejudicados pela chamada lei de reestruturação das carreiras. Bastante mobilizados, eles prometem lutar até o fim para recuperar os prejuízos.

Entre os graduados presentes às manifestações estavam algumas das suboficiais que fizeram parte da primeira turma de mulheres da Marinha do Brasil. Vencendo obstáculos até então intransponíveis, essas mulheres fizeram história ao ingressar na força no início dos anos 80. Rosemira, Eliane Moreira e Rosângela expuseram sua visão sobre a chamada reestruturação da carreiras, que para elas beneficiou muito a cúpula das Forças Armadas e deixou as categorias mais na base com o ônus dos altos benefícios concedidos para os oficiais generais.

Eliane Moreira, uma das militares entrevistadas, foi uma das organizadoras de manifestações que ocorreram no centro do Rio de Janeiro ainda em 2019 para chamar a atenção sobre falhas apontadas pelos graduados no PL1645, durante a tramitação na Câmara dos Deputados. A militar destacou que o fato de realizarem manifestações para solicitar correção na lei não traz nenhuma mácula ou ferida em seu compromisso de entregar a vida pelo país,  que isso não é sinal de que elas estão “virando esquerdistas, comunistas”.

Eu jurei que daria a minha vida pela minha pátria e até hoje, se for preciso eu darei… Eu amo meu país, mas não é por causa isso que eu vou aceitar injustiças… está prejudicando também as pensionistas, algumas com problemas de saúde grave…“, diz a suboficial Eliane Moreira.

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Revista Sociedade Militar

 

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Sociedade Militar