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Plano de ação para estabelecer o “binômio dissuasão extrarregional/defesa antiacesso – Texto de Colaborador

PLANEJAMENTO  PARA  ENFRENTAR FATOS INDICATIVOS – Um plano de ação para estabelecer o “binômio dissuasão extrarregional/defesa antiacesso”, no mais curto prazo, precisa/deve prever basicamente as seguintes medidas”: –

1 – Encarregar a empresa “AVIBRÁS” de desenvolver, no mais curto prazo (para ontem), os “vetores de respeito/VDR 1500/2500 km”, sem limite de carga;

2 – Suspender a montagem das “2o44” VBTP Guarani e fabricar “225” viaturas plataforma Astros II/VPA-II para o lançamento destes mesmos vetores alados;

3 – Distribuir “15” viaturas VPA-II para cada uma das “15” baterias deste material a serem sediadas em dois semiarcos defensivos, o norte e o costeiro;

4 – Em uma primeira fase, distribuir “1” bateria Astros II para cada uma destas sedes: tabatinga, São Gabriel da Cachoeira, Boa Vista, Macapá e Belém;

5 – Em seguida, para cada uma das seguintes sedes: São Luís, Fortaleza, Natal, Aracaju, Salvador, Vitória, Rio de Janeiro, Santos, Florianópolis e Rio Grande;

6 – Priorizar: as baterias que protegem o arco norte amazônico (Tabatinga/São Gabriel da Cachoeira/Boa Vista/Macapá/Belém), seguindo-se as defrontantes da bacia do pré sal; (Vitória/Rio de Janeiro/Santos); as adjacentes às zonas de posição de prioridade “1” com a prioridade “2″ e as demais com a  prioridade  3”;

7 – Logo que aquarteladas, adestra-las na ocupação das posições principal, de muda e suplementares para se furtar ao fogo de contrabateria;

8 – Dotar todos os navios de escolta da Força naval com plataformas de lançamento para os “vetores de respeito/VDR 1500/2500 km”, sem limite de carga;

9 – Otimizar o “Projeto Tamandaré” de forma a dotar todas as “4′ corvetas previstas com os vetores de respeito/VDR1500/2500 km”, sem limite de carga;

10 – Valorar o “PROSUB”(construção de submarino nuclear e “4” convencionais) pela capacitação ao lançamento dos mesmos vetores quando submersos.

Estas medidas levam a concluir de forma clara, indiscutível e insofismável que “dissuasão extrarregional é poder de fogo”!

Entre os fatos e indicativos, que potencializam situações de crise internacional na grande região norte, ressaltam os seguintes: –

1 – A incapacidade, demonstrada até agora, por governanças consecutivas, de resolver o problema das derrubadas e queimadas das florestas no País;

2 – O “direito de proteger”, este que pode ser invocado pelo ‘gentio’, máxime “em nome dos direitos humanos propalados pela comunidade internacional”;

3 – A “declaração da ONU sobre os direitos dos povos indígenas”, ensejando a “noção de nação” e o “sentimento separatista” em suas comunidades;

4 – O posicionamento da atual governança em relação ao “Acordo de Paris”, este em perfeita sintonia com o imbróglio criado pela tríade anterior;

5 – As declarações, “useiras e vezeiras”, de chefes de estado das grandes potências militares questionando à soberania plena do Brasil na Amazônia;

6 – Sem falar na postura simpática, porém ambígua de TRUMP, face ao governo brasileiro, a possibilidade da eleição de BIDEN, potencializando os contenciosos;

7 – A intenção descabida de uma “comunidade internacional” (leia-se grandes potências militares} de estabelecimento do corredor ecológico “TRIPLO A”;

8 – As ostensivas ‘”pontas de lança da OTAN”, representadas pelas três “guianas”, estas que estão debruçadas por sobre a “calha norte do Rio Amazonas”;

9 – A possibilidade de um ajuste entre as “5” grandes potências militares, contemplando: o Reino unido com Roraima, a França com o Amapá, os EUA com o Amazonas e o Pará dividido entre a Rússia e a China. Por que não? Quem seria capaz de detê-los em seus desígnios de domínio mundial?

10 -A absoluta, aviltante e indecente fragilidade de nossas “Desarmadas” Forças, atualmente, tiranicamente, “incapazes de dissuadir aos nossos mais do que prováveis inimigos para não lutar”, como sempre, sem nenhuma indicação concreta, pelo Ministério da Defesa, quanto ao que vai fazer para se lograr um poder de fogo definitivo.

Estes fatos e indicativos levam a concluir que, fatidicamente, “estamos pagando para ver”!

PRRPAIVA – CEL INF E EM

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Sociedade Militar