Candidatos MILITARES nos Estados Unidos– a condição de ex-militar é largamente explorada na disputa por cadeiras no SENADO dos EUA
Pouca gente menciona, mas em paralelo à corrida presidencial há também uma corrida para cadeiras no Congresso dos Estados Unidos da América e há vários veteranos concorrendo. Há muito tempo que cerca de 20% dos congressistas dos Estados Unidos são ex-militares, o que é considerado como um grande fator para que as Forças Armadas sempre sejam alimentadas com verbas generosas. Pra quem não sabe, nos EUA o mandato de deputados é de apenas dois anos e o dos senadores de seis anos. Nessas eleições serão escolhidos novos 35 senadores e o viés político dos mesmos será decisivo para o governo do próximo presidente.
Para o senado representando a Georgia, por exemplo, concorre Doug Collins, que é pastor evangélico e tenente-coronel da reserva da Força Aérea. O candidato atraiu bastante polêmica nas últimas semanas por usar algumas fotografias trajando uniforme militar em sua campanha política.
O republicano já possui quatro mandatos serviu na Força Aérea como capelão. Seu serviço militar foi de mais de 30 anos, incluindo tempo na Força Aérea e Marinha, tendo ido para o Iraque em 2008.
Outro ex-militar, que concorre – pelo TEXAS – é Gina Ortiz Jones , uma democrata que lutou no Iraque, servindo na Força Aérea dos Estados Unidos. Ela perdeu por apenas 1.000 votos a cadeira em 2018. As últimas pesquisas indicam uma acirrada disputa com outro militar, Tony Gonzales, um ex-marinheiro que serviu no Iraque e Afeganistão .
Jones expôs publicamente sua condição de homossexual, disse que como lésbica foi obrigada a manter sua opção sexual em segredo por conta das regras na época vigentes nas Forças Armadas, chamadas de “não pergunte, não diga”.
Vários militares concorrem por vários estados, mas pelos nomes acima já dá pra ter uma ideia de como a condição de ex-militar é importante na disputa para o Congresso Norte Americano.
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