Militares no mundo – Nos Estados Unidos da América os regulamentos militares possuem diversas prescrições que visam proteger os subordinados de militares mais graduados que possam abusar de suas posição para obter vantagem pessoal.
Nas Forças Armadas dos Estados Unidos o adultério sempre foi considerado crime, mas o termo adultério foi recentemente (2019) substituído por “conduta sexual extraconjugal”. A nova redação amplia a definição de relação sexual, que agora inclui relações entre pessoas de mesmo sexo. O sexo oral também está incluído.
O major-general Peter Gersten foi demitido do comando do Centro de Guerra da Força Aérea dos Estados Unidos em 2019 e foi obrigado a se aposentar como coronel depois que uma investigação descobriu que ele tinha um relacionamento sexual com uma subordinada. Ele teve relacionamentos pessoais inadequados com duas outras mulheres ao longo de uma década, descobriu o inspetor de investigação geral. O assunto veio a tona em dezembro passado.
“Peter Gersten formou-se em 1989 pela Academia da Força Aérea dos Estados Unidos em Colorado Springs. Ele pilotou o General Dynamics F-16 Fighting Falcon, mas teve dificuldade em controlar equipamentos menores perto de seu estômago.“, diz uma postagem em site ligado a militares da Força Aérea dos EUA
Segundo o artigo publicado no AIR FORCE TIMES em novembro de 2020, o processo levou bastante a sério a possibilidade de prejuízo à disciplina causado pela conduta inadequada do oficial general.
“Uma testemunha relatou ter perdido o respeito por Gersten depois de descobrir que ele estava visitando o apartamento da policial e acreditou que ele se aproveitou dela. Isso prejudicou a capacidade de Gersten de liderar, disse o relatório. Outra testemunha disse que Gersten quase tratou sua namorada “como uma filha” e nunca ficaria bravo com ela.”, diz o site.
“Como você pode fazer isso e não esperar ser desprezado como um líder? … As regras são diferentes para o oficial general e para nós, porque se fosse eu, eu teria sido esmagado… ”, disse outra testemunha.
O oficial formou-se na Academia da Força Aérea em 1989 e pilotou o F-16 Falcon, MQ-1 Predator, MQ-9 Reaper e outras aeronaves. O ex-generale tem mais de 2.800 horas de vôo, incluindo 400 em combate no Iraque, Síria, Afeganistão e Bósnia.
Revista Sociedade Militar
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