Política Brasil

SOBERANIA TERMINAL, PRECISAMOS VOLTAR ÀS RUAS

Como se condenou, sem alternativas, o cidadão do setentrião brasileiro, ao treinamento militar mais desgastante de todas as militâncias? Que se diga, desde 1985, naquele ano, em 30 de novembro, foi assinada a “Declaração Conjunta Sobre Política Nuclear” entre Brasil e Argentina. Concordavam, Sarney e Alfonsín, em criar um grupo de trabalho conjunto para a promoção do desenvolvimento tecnológico-nuclear com fins exclusivamente pacíficos. Seria apenas a miopia estratégica dos políticos? Sim porque entulhos deste teor caracterizam no mínimo crimes de lesa-pátria.

Com relação ao Brasil, simplesmente, abrimos mão quanto ao ajuste de projeto nuclear defensivo, conjunto com a vizinha, o qual, atualmente, nos teria livrado deste verdadeiro “frenesi” de compras de armas nos “mercadores da morte encastelados no CS/ONU”. Por isso mesmo, nos dias de hoje, elas permanecem absolutamente necessárias para garantia da nossa grande região norte. No que diz respeito a Argentina, fatalmente, um país humilhado renunciou quanto ao alcance de poder de dissuasão capaz de, nos fóruns internacionais, fazê-lo pesar como definitivo argumento de barganha para se exigir a devolução das Ilhas Malvinas. Ah, mas isto levaria a uma corrida armamentista, iríamos acabar guerreando com os “hermanos”. Atenção! A ideia é justamente de outro viés: o programa seria binacional, palmilhado a duas mãos por cientistas dos dois países.

Afinal de contas, de que adiantaria uma “UNASUL” ou, quiçá, um “Conselho de Defesa Sul Americano” inconsistente no campo militar. A União Européia (UE), não se faz de rogada: reconhece que França e Inglaterra são suas garantias nucleares frente ao colosso russo, que permanece como sempre debruçado sobre ela. O Zé Sarney pode crer: as populações de Belém e Manaus, em dia que não tarda, vão cobrar seu devaneio sem retorno que viabiliza, sem nenhum poder de dissuasão, “bombardeios cirúrgicos” por meios aeronavais de grandes predadores militares que, pelo Mar do Caribe, cerrem no rumo da foz do Rio Amazonas.

Na pinguela do descompromisso um presidente de figura emproada. Sua foto na cabine de um “mirage” obsoleto chegou a causar “frisson”. Como Sarney, entretanto, ele também iria prestar desserviço marcante ao País. Fernando Collor mandou tapar o simbólico buraco na região do Caximbo. A que ditames estaria servindo este ato de tamanha subserviência? Em verdade, hoje, se apenas o vão subterrâneo ainda existisse, mesmo sem os testes que se visualizava fazer, nossas riquezas naturais seriam bem menos lembradas pela tão propalada “comunidade internacional” como “patrimônios da humanidade”. Insatisfeito, o astigmatismo prospectivo do aviador às avessas aquiesce quanto à demarcação do “kozovo yanomamy”, cunha admitida, secessão territorial do País, acredite Senhor Collor, que sempre lhe será imputada pelos amazônidas. Deve ser dito: Calabar nos prejudicou muito menos na guerra aos holandeses.

No “pódium” se apresentaria em segmento o perfil do intelectual vazio de conteúdo. Muito rapapé, erudição inútil, cheio de “não me toques”, mas que, impiedosamente, colocou o Brasil em leilão com sua paranóia de privatizações selvagens. O “entreguismo” patrocinado por esta prima-dona da politicalha descompromissada chegou ao ápice quando, sem consultar o povo em plebiscito que se fazia necessário pela perda de soberania que se admitia, o País aderiu ao “TNP” e ao “MCTR”. Que se diga, este reconhecimento de incompetência para administração de um projeto de defesa no nível nuclear  e de vetores balísticos nos igualou aos países mais conturbados do Oriente Médio. É como se no Brasil não nascessem brasileiros, mas, sim, terroristas da Al-Qaeda. FHC, os soldados da Amazônia também vão te cobrar o sacrifício do adestramento desumano ao qual são diuturnamente submetidos, graças à sua opção estratégica desprovida de fundamentos.

Chegaria a vez do “piadista de cordel”, papo de “boa gente”, patrocinador do “Kozovo Raposa Serra do Sol” e principal artífice da perda de identidade nacional pelo índio brasileiro. Sua herança maligna já é cantada em prosa e verso graças a esta reserva indígena descomunal. O que é isto companheiro Lula? Sua culpa será reconhecida! Não tarda, um povo brasileiro multirracial, solvente, vai te cobrar pela desdita do “apartheid” gerado pelo sistema racista de cotas.

No segmento, os governos malsinados de Dilma e Temer que, subservientes/acomodados, nunca cogitaram da denúncia destes ajustes de lesa pátria. Mas eis que surge a figura do “patriota paladino da moralidade pública”, o mito Jair Messias …  BRASIL ACIMA DE TUDO! Que papagaiada! Até convite a um ex vice-presidente dos EUA para explorar, junto com ele, a Amazônia o homem fez. Que vergonha!

Sim, povo desta minha terra chamada “BRAZILIS”, precisamos voltar às ruas!

   Paulo Ricardo da Rocha Paiva /  Coronel de Infantaria e Estado-Maior

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Sociedade Militar