Nota do Clube Militar
Gen Div Eduardo José Barbosa
Presidente do Clube Militar
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O Clube Militar, em memória daqueles que, por 21 anos, dedicaram suas vidas para que o Brasil não se subjugasse ao comunismo, acrescenta o seguinte:
“O comunismo, hoje também disfarçado de socialismo, desde a sua implantação na antiga URSS, em 1917, assassinou, mundo afora, mais de 100 milhões de pessoas (a título de comparação o holocausto assassinou 6 milhões) em sua maioria, por simplesmente fazerem oposição ao Regime. Foi contra esse Regime Genocida e seus apátridas seguidores travestidos de terroristas e guerrilheiros que várias medidas amargas foram tomadas no período de 1964 a 1985.
A grande maioria da população não teve sua rotina de vida alterada, muito ao contrário, tiveram a oportunidade de viver em um País pujante e com altas taxas de desenvolvimento econômico, ao mesmo tempo em que desfrutavam de saúde, educação e segurança pública de ótima qualidade. Portanto, enquanto tivermos no Brasil organizações políticas que enaltecem e apoiam um Regime Comunista / Socialista, que é na essência genocida e ditatorial, espalhando suas mentiras no seio da sociedade, iludindo o povo acerca de seus verdadeiros objetivos e contando ainda com apoio ostensivo de parte da mídia e do Poder Judiciário, devemos nos manter vigilantes. Só assim poderemos nos prevenir de “facadas”, tão traiçoeiras quanto a violenta e famigerada doutrina comunista.”
Recebida do setor de comunicação social do Clube Militar
Obs: A nota faz um acréscimo a Ordem do Dia do Ministro da Defesa (abaixo)
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Ordem do dia Alusiva ao 31 de março de 1964
Eventos ocorridos há 57 anos, assim como todo acontecimento histórico, só podem ser compreendidos a partir do contexto da época.
O século XX foi marcado por dois grandes conflitos bélicos mundiais e pela expansão de ideologias totalitárias, com importantes repercussões em todos os países.
Ao fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo, contando com a significativa participação do Brasil, havia derrotado o nazi-fascismo. O mapa geopolítico internacional foi reconfigurado e novos vetores de força disputavam espaço e influência.
A Guerra Fria envolveu a América Latina, trazendo ao Brasil um cenário de inseguranças com grave instabilidade política, social e econômica. Havia ameaça real à paz e à democracia.
Os brasileiros perceberam a emergência e se movimentaram nas ruas, com amplo apoio da imprensa, de lideranças políticas, das igrejas, do segmento empresarial, de diversos setores da sociedade organizada e das Forças Armadas, interrompendo a escalada conflitiva, resultando no chamado movimento de 31 de março de 1964.
As Forças Armadas acabaram assumindo a responsabilidade de pacificar o País, enfrentando os desgastes para reorganizá-lo e garantir as liberdades democráticas que hoje desfrutamos.
Em 1979, a Lei da Anistia, aprovada pelo Congresso Nacional, consolidou um amplo pacto de pacificação a partir das convergências próprias da democracia. Foi uma transição sólida, enriquecida com a maturidade do aprendizado coletivo. O País multiplicou suas capacidades e mudou de estatura.
O cenário geopolítico atual apresenta novos desafios, como questões ambientais, ameaças cibernéticas, segurança alimentar e pandemias. As Forças Armadas estão presentes, na linha de frente, protegendo a população.
A Marinha, o Exército e a Força Aérea acompanham as mudanças, conscientes de sua missão constitucional de defender a Pátria, garantir os Poderes constitucionais, e seguros de que a harmonia e o equilíbrio entre esses Poderes preservarão a paz e a estabilidade em nosso País.
O movimento de 1964 é parte da trajetória histórica do Brasil. Assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março.
GEN EX WALTER SOUZA BRAGA NETTO
Ministro de Estado da Defesa