COVID 19 – Comandante do DGP do Exercito diz que general e soldado não são diferenciados quanto a ocupar leito de UTI
As Forças Armadas, apesar de participarem da linha de frente no combate à pandemia, apresentam índices de mortalidade bem menores que o restante da sociedade. Enquanto os cidadãos civis têm índice de mortalidade na casa de 2.5% o índice do Exército Brasileiro está em 0.13%.
Indo de encontro a posicionamentos iniciais do governo Bolsonaro no início da pandemia, principalmente no que diz respeito ao uso do máscara, o comando da força terrestre fez uma campanha intensa de conscientização de uso de EPI e implementou um sistema de rodízio para evitar a contaminação.
Ainda em 2020 o general Pujol, comandante do Exército, chegou a ser criticado e chamado de maricas nas redes sociais porque em um evento oficial não apertou a mão do presidente Bolsonaro, oferecendo-lhe o cotovelo.
Em entrevista ao Jornal O Estado de Minas o general Paulo Sérgio, diretor de pessoal da força terrestre, deixa claro que a força se preparou bem ao longo dos últimos meses e que estão atentos para a possibilidade de uma terceira onda de contaminação no país. O militar diz ainda que o EB não faz diferenciação entre oficiais do alto escalão e soldados no que diz respeito ao tratamento no sistema de saúde do Exército.
TRATAMENTO IGUALITÁRIO
“ Quem não pode vir, é mais idoso, fica em casa. O general Miotto era um chefe militar, um amigo, que a gente lamenta muito. Mas é um risco, e eu estou aqui agora. Em duas semanas, posso me contaminar e não resistir. Temos oficiais generais internados, e não tem diferença para ocupar um leito. Se um soldado precisar de um leito naquele momento, tem de ser para ele.”
Sobre a terceira onda de CORONAVÍRUS
“Quando soubemos que França e Alemanha estão começando novo lockdown com esta terceira onda, imaginamos que, como ocorreu na segunda, que começa na Europa, dois meses depois se alastra por outros continentes. Temos de estar preparados no Brasil. Não podemos esmorecer. “
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