Forças Armadas

Se a ARMADA FRANCESA bloquear a foz do AMAZONAS, o que faremos?

E SE A ARMADA FRANCESA BLOQUEIA A FOZ DO AMAZONAS

Sim, mais do que nunca, essa hipótese de conflito armado deve ser pensada pelo almirantado. Por que? Pressintam que existe um motivo por demais consistente, que pode muito bem ser usado por Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron para este desiderato. Foi o próprio chefe da nação francesa que disse, sobre a Amazônia: – “Nossa casa está queimando!”.

E aí meu irmão? Percebam que esse bloqueio, com a armaria atualmente disponível em nossas belonaves (escoltas e submarinos), pode ser obtido em excelentes condições de tempo e espaço, haja vista a proximidade do litoral da Guiana Francesa, este que está soldado e prolongado naturalmente pelo do nosso Estado do Amapá.

Um bloqueio que pode ser obtido em completa situação de segurança, bastando que apenas alguns navios de guerra (um número que seja igual ao da nossa esquadra) se posicionem além dos 300 Km, distância máxima de alcance do AV Matador (de mosquitos) – 300 da artilharia de foguetes e mísseis do EB. Esta que ainda vai precisar se deslocar de Formosa/GO para executar seus fogos de reduzidíssimo alcance útil, uma vez que nossa Força Naval só dispõe de mísseis antinavio, incapazes de ultrapassar os 70 km. Deve ser considerado, também, que um ou dois submarinos nucleares do oponente vai impedir que nossas corvetas, se baseadas em Val de Cães/PA, se façam ao mar (vide lição não aprendida da Guerra das Malvinas). Já se houver um deslocamento de meios navais provenientes, de Natal ou do Rio de Janeiro, estes vão ser batidos bem antes que possam atirar com seus limitados mini canhões ou lançar seus rojões de São João.

Ah! Mas a US NAVY não vai permitir! Joe Biden que o diga! Aqui entre nós, parafraseando Ricardo Salles, o nosso “ministro incendiário”, o yankee “paladino da ecologia” vai mesmo se aproveitar “para ir passando a boiada”. Sim, companheiros “da luta”, não adianta fugir desta realidade nua e crua. Ou se providencia em tempo útil um aparato dissuasivo extrarregional definitivo, ou vamos amargar humilhações sem retorno no campo militar do poder nacional. Seria animador se alguém contestasse esses prognósticos nada animadores.

Como podemos dissuadir este humilhante bloqueio imperialista? Brasileiros! Parece que estou a ver duas poderosas baterias ASTROS II do nosso Exército, uma em Macapá/AP e outra em Belém/PA. Parece que estou a divisar nossos poucos, todavia, destemidos escoltas e submarinos. Estes meios terrestres e navais muito bem armados com vetores de respeito, VDR-1500/2500 km da AVIBRÁS, sem limite de carga. “E eles que venham, por aqui não passarão”. “Sustentar o fogo que a vitória é nossa” … Marinha Sempre! Brasil Acima de Tudo!

Paulo Ricardo da Rocha Paiva

Coronel de infantaria e Estado-Maior

Veja o artigo: COMENTANDO NAS ENTRELINHAS – A SEGUNDA ESQUADRA, A AMAZÔNIA E O ATLÂNTICO SUL

Revista Sociedade Militar

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