Declarações recentes do presidente da república deixaram muita gente assustada. Mas, no que diz respeito a liberdades individuais a opinião dos militares vai na mesma linha da adotada por Jair Bolsonaro. A despeito de parte da grande mídia tentar de todas as formas induzir a sociedade a acreditar que as Forças Armadas não apoiariam o presidente ou não cumpririam uma ordem por meio de decreto presidencial, caso tivessem que intervir em caso de tentativa de implantação de um lockdown em todo o país, o que se sabe é que a maior parte dos militares acha que as instituições militares têm sim o dever de fazer respeitar a Constituição Federal de 1988.
Na medida em que uma situação extrema de “fechamento do país” coloca em risco o direito de ir e vir, os poderes constituídos, a segurança alimentar da sociedade e até a unidade da federação, as Forças Armadas entendem que sim, se convocadas podem ser acionadas.
Não há mais qualquer dúvida de que um dos motivos para a abrupta troca do Ministro da Defesa e dos comandantes das três forças foi justamente garantir que as cadeiras principais fossem ocupadas por militares realmente leais e com “brio” suficiente para providenciar o cumprimento de tarefas difíceis.
Ouvido, um militar influente lembrou que há um juramento irrevogável que diz: “prometo cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado”. Disse ainda que o presidente Bolsonaro foi apoiado pelo próprio Clube Militar em várias manifestações e que o vice-presidente Mourão foi o presidente da instituição, eleito por aclamação e afastado somente porque foi eleito junto com Bolsonaro. Para reafirmar a posição da oficialidade da Força Terrestre associada ao CM, o presidente da instituição, general Eduardo José Barbosa, esteve com o presidente Bolsonaro e seu vive, general Mourão, em 14 de abril.
Em entrevista no programa de TV do SIKERA JÚNIOR o presidente disse:
“temos uma massa que perdeu o ganha pão, em torno de 40 milhões de pessoas… essas pessoas voltaram a viver daquilo que a gente não gostaria que fosse necessário… se continuar fechando tudo vamos ter problemas pela frente”.
Sobre reação mais enérgica implementada pelas Forças Armadas PRESIDENTE DA REPÚBLICA disse:
“o pessoal fala do artigo 142… não é pra gente intervir… o que que eu me preparo, não vou entrar em detalhes, um caos no Brasil… essa política de quarentena, toque de recolher… se tivermos problemas nós temos um plano para entrar em campo… as nossas forças armadas se precisar iremos para as ruas e se eu decretar vai ser cumprido… direito de ir e vir…se tivermos problemas nós vamso entrar em campo pra resolver… e acabar com essa palhaçada.”
Revista Sociedade Militar
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