Nas últimas cerimônias militares que contaram com a presença do presidente da república percebeu-se uma mudança de postura por parte dos oficiais generais que pertencem à cúpula das Forças Armadas.
Embora se mantivesse o uso das máscaras para proteção, após a exoneração de Fernando Azevedo e dos comandantes das três forças singulares os cumprimentos voltaram a ser com base em firmes apertos de mão tanto entre o presidente e oficiais generais como entre eles mesmos.
A ação pode parecer algo com pouca importância, os cumprimentos de militares do alto escalão das Forças Armadas por meio de cotovelo e os chamados soquinhos, que se tornaram a regra na caserna ao longo dos últimos meses, se tornaram algo bastante simbólico e foram bastante criticados por apoiadores do presidente justamente porque vão na contramão da maneira de agir de Jair Bolsonaro, que é o Comandante em chefe das Forças Armadas.
Dentro dos próprios quartéis militares comentavam sobre um desgaste desnecessário em torno dessa questão.
De fato, a presidência da república passou por momentos constrangedores justamente porque a mídia explorou situações dentro dessa polêmica, dando a entender que haveria um confronto de militares das FA com o Palácio do Planalto no que diz respeito à visão sobre a pandemia de Coronavírus.
A recente mudança de postura para alguns é uma indicação de que os militares optaram por um alinhamento maior com o palácio do Planalto.
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