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Homossexualismo e pedofilia! Bolsonaro diz que políticos de esquerda podem ter sido fotografados em CUBA e que isso explicaria defesa aguerrida e duradoura do regime de FIDEL

Em entrevista concedida na frente do Palácio Alvorada a que a Revista Sociedade Militar teve acesso, o presidente da república revela uma teoria interessante e que para ele pode explicar a defesa entusiasmada e longeva que alguns políticos da esquerda brasileira fazem de Cuba e do comunismo.

Logo após mencionar “Zé” Dirceu e José Genoíno, citando um livro escrito por um ex-militar cubano o presidente da república deixou claro que acredita que vários militantes de esquerda brasileiros, obviamente os mais antigos e que estiveram em Cuba, podem defender o regime não por conta de seu amor pela ideologia, mas pelo risco de serem expostos, por – na sua visão – ter muito a perder se fotografias ou gravações que revelariam falas ou momentos constrangedores, fossem reveladas.

O presidente menciona relações heterossexuais, homossexualismo e até pedofilia.

“Zé Dirceu e Genoíno viviam em Cuba… todo mundo que esteve em Cuba foi filmado ou gravado… ou fotografado… dentro do hotel, com a sua esposa, um homem com o seu namorado, uma mulher com sua namorada ou com uma pessoa menor, em consequência você está na mão dos caras, a gente vê certas pessoas defendendo com unhas e dentes Fidel Castro, Chê Guevara, Cuba… Por quê? Tá na mão dos caras. Quem tem um vídeo desses, com uma pessoa dessas, geralmente são pessoas que.. não falei todas, algumas… que tem uma vida muito liberal, fica na mão dos caras e vai defender o regime a vida toda… vai defender a esquerdalha dentro do Brasil e aí a gente começa a entender as coisas como é que funcionam. Em dado momento ele fala que tem gente – Está no livro – que pra nós aqui da América do Sul está morta e desaparecida e está muito bem viva lá.”

O livro “A Vida Secreta de Fidel”, escrito por Juan Reinaldo Sanchez, trás de fato alguns trechos interessantes e que endossam a fala de Jair Bolsonaro.

“… Devo acrescentar que a sala do Conselho dos Ministros, localizada do outro lado do corredor, a menos de dez metros do gabinete de Fidel, também estava cheia de microfones…  Partindo do princípio de que tudo o que foi dito pode ser utilizado contra o interlocutor, essas gravações foram metodicamente passadas para fitas… Elas poderão servir, mesmo depois de vários anos, para confrontar esta ou aquela pessoa. O mesmo princípio se aplica a todas as conversas telefônicas importantes de Fidel, que, mais cedo ou mais tarde, pode utilizá-las para pressionar seu interlocutor ou para comprometê-lo…” ( A vida secreta de Fidel” – Ed. Paralela)

Trecho do livro de Sanchez diz que nem mesmo jornalistas e artistas escaparam da vigilância e registro de imagens feitos pelo governo cubano. Seguindo a linha de pensamento de Jair Bolsonaro a possível existência de áudios e vídeos comprometedores ou constrangedores poderia também explicar a obcecada defesa que alguns jornalistas e membros da comunidade artística fazem até hoje do regime cubano e da política implementada por Fidel e seus herdeiros em países como Venezuela.

Melhor que os estrangeiros tenham isso bem claro: em Cuba, ninguém escapa da vigilância da Segurança de Estado, o G2. Vários hotéis de Havana são dotados de quartos especialmente preparados pela Técnica, que ouve as conversas e filma a intimidade de “alvos” dignos de interesse, como empresários, políticos, professores universitários, profissionais da cultura, jornalistas, personalidades das artes e das letras. Exemplos são o vigésimo andar do hotel Habana Libre, o 14ª andar do hotel Riviera, o hotel Nacional ou ainda o hotel Cohiba. E outros mais…” ( A vida secreta de Fidel” – Ed. Paralela)

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar