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Home Colaboradores - artigos, estudos, reportagens

O Brasil também teve um “abaixo-assinado de militares”. O caso em que DILMA calou os generais  e impôs o silêncio aos clubes de oficiais.

by Robson Augusto
03/05/2021
in Colaboradores - artigos, estudos, reportagens, Forças Armadas, Política Brasil
Reading Time: 5min read
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História militar recente.  Há poucos dias vários jornais brasileiros ecoaram notícia de que na França os militares assinaram manifesto que indica letargia do governo local em uma questão grave relacionada à imigração. O manifesto versa sobre instabilidade e riscos à segurança nacional, por conta do surgimento de regiões dominadas pelo islã dentro do país.
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Autoridades francesas no exercício de mandato já se manifestaram advertindo que se houver militares da ativa na lista de assinaturas os mesmos poderão ser punidos.

A Ministra das Forças Armadas da França, Florence Parly, disse nesta terça-feira (27/04) que pretende punir um grupo de militares que assinou uma carta aberta defendendo uma “intervenção” no país. No documento, os militares afirmam que tal ação pode ser necessária caso o governo francês não tome medidas para “erradicar os perigos” que estariam levando o país a uma “guerra civil”. DW.COM

A coisa traz a lembrança o manifesto “Eles que venham, por aqui não passarão”, endossado por centenas de militares da reserva das Forças Armadas brasileiras durante o governo Dilma.

O texto surgiu após o recuo dos clubes diante da ira de Dilma causada por texto inicialmente publicado no site do Clube Militar em 16 de fevereiro de 2012. 

O texto inicial atribuía à ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e à Eleonora Menicucci, também ministra, declarações dignas de uma “minoria sectária”, que tinha como intenção somente reabrir feridas do passado e cobrava de Dilma Rousseff uma retratação.

Insatisfeita, Dilma determinou a retirada do documento do site das agremiações. Muitos militares associados reclamaram e contestaram sua autoridade para tal determinação, pelo simples fato dos clubes se tratarem de instituições privadas. Todavia, ainda assim as agremiações pareceram se encolher diante da fúria da então mandatária e o texto “desapareceu”.

Repentinamente “apareceu” no site do Clube Militar uma nota que dizia: “Com relação à nota Manifesto Interclubes Militares de 16/02/2012, os presidentes dos clubes militares desautorizam o referido documento” (Defesanet em 23/fev/2012). A coisa foi considerada vexatória, indicaria que que algum alto oficial estaria realmente aterrorizado ante a insatisfação da mandatária da nação.

Sobre a insatisfação de Dilma e recuo dos Clubes Militares um articulista da VEJA escreveu, em 29 de fevereiro de 2012: 

A presidente Dilma Rousseff … e algo me diz que o fez estimulada por Celso Amorim, ministro da Defesa … a soberana não gostou e … cobrou que o texto fosse retirado do ar. Foi… Ocorre que os clubes militares são entidades associativas que têm o direito de protestar contra o que bem entender, nos limites da lei. Opinião de uma entidade que reúne reservistas não é sublevação … 

Indignados com o recuo dos clubes da oficialidade, até então tidos como instituições ousadas e influentes no que diz respeito à política (“casa da república!”), vários militares organizaram um novo manifesto independente e  a coisa acabou sendo tocada principalmente pelo site da esposa do coronel Ustra, cujo nome é A Verdade Sufocada. 

Após o “arrego” o manifesto “paralelo”, que em menos de três semanas já contava com mais de 1000 assinaturas, fez críticas veementes ao recuo dos Clubes de Oficiais.

“Em uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do Manifesto publicado no site do Clube Militar, a partir do dia 16 de fevereiro próximo passado, e dele retirado, segundo o publicado em jornais de circulação nacional, por ordem do Ministro da Defesa, a quem não reconhecemos qualquer tipo de autoridade ou legitimidade para fazê-lo. O Clube Militar é uma associação civil, não subordinada a quem quer que seja …”, dizia um trecho do novo manifesto 

Dilma continuou se indignando e – segundo contavam militares da época – soltava a franga em cima de militares que orbitavam ao seu redor. Queria que alguém fosse punido.

Ainda na Veja, o título de artigo sobre o caso

Blogs e sites conhecidos à época publicaram notas indignadas, taxando de covardes os presidentes dos clubes, que se curvaram à grita de Dilma. 

“Não há como justificar tal procedimento, diante de uma agressão que já se faz constante. Tal desmoralização, sem reação máscula, firme, será transferida integralmente À TROPA, a TODOS OS MILITARES, TANTO DA ATIVA COMO DA RESERVA…” Blog de Lício Maciel

De um lado marginais com mandato e de outro oficiais bazófios

Por lá, pela França, observemos o que Macron fará e qual será a reação da caserna na reserva.

Por aqui, parte da alta oficialidade que em passado recente seguidas vezes se encolheu ante os gritos da presidente petista, Dilma Rousseff, hoje no colinho de um presidente ex-militar, antes estigmatizado pelos estrelados e recém feito mito da caserna – tenta dissuadir larápios de plantão usando costumeiras fanfarronices, fazendo de conta que vão atuar com braço forte em algum momento, quando sabemos que tudo não passa de papo furado.

O caso manifesto interclubes é bem emblemático, a cúpula das FA definitivamente é adepta do “deixa disso”.  Quem tem um pouco de conhecimento do assunto, que tenha passado mais que cinco anos dentro de um quartel, sabe quem com ou sem blefe e fanfarronices, CPIs ou ameaças do STF, os militares das Forças Armadas permanecerão calmos e serenos exclusivamente dentro da sua destinação constitucional. 

Robson Augusto – Militar R1, sociólogo, jornalista.
Escreve para a Revista Sociedade Militar

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