Forças Armadas

Deslize! Ministro Ramos deixa claro que houve transgressão no caso PAZUELLO, mas que antecedentes influíram na decisão de não punir

Em entrevista publicada pelo UOL, o ministro Eduardo Ramos declarou que na questão punição de PAZUELLO a “história de vida” pesou para que o general fosse absolvido.

“O passado pesa na decisão do comandante. Não é só no caso do Pazuello. Em qualquer transgressão disciplinar, de soldado a general, são analisadas as condicionantes da transgressão e a pessoa do transgressor”, disse.

“… Você não pode usar pesos iguais com pessoas que têm comportamentos diferentes. Se o militar nunca fez nada errado e comete um deslize, ele vai ser punido com dez dias de cadeia? Isso não existe. Cada caso é um caso”

Para militares ouvidos tanto pela Revista Sociedade Militar como pela mídia não especializada, como o ex-ministro e brigadeiro Sérgio Xavier Ferolla, não restam dúvidas de que houve transgressão disciplinar. 

Quanto a declaração do ministro Eduardo Ramos, um militar da reserva ouvido pela Revista Sociedade Militar, mostrando o regulamento, discorda do general. Ele explicou como se dá essa questão e acredita que é bastante “complicada” a interpretação de Eduardo Ramos exposta no artigo citado.

“o bom comportamento é um atenuante sim, que pode levar até à não punição, mas não anula a infração … “

Como assim ser ou não transgressão disciplinar depende do histórico de vida do infrator? Está errado, o regulamento, artigo 19 do RDE, é claro sobre as transgressões e o que vale pra bom elemento, general ou sargento, vale pro mau elemento. Agora, a dosimetria da pena, ou admoestação sim pode ser influenciada pelo histórico do militar”, diz o suboficial Silas M.

Revista Sociedade Militar

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Sociedade Militar