“Devido a algumas circunstâncias da vida e algumas dificuldades financeiras acabei fazendo o cadastro no auxílio sem a intenção de fraudar o sistema…” diz um dos militares punidos
A FAB somente informou a punição aplicada a cerca de 200 militares. A média foi de 6 dias de prisão, mas a força afirmou que outros 1.400 também foram punidos, sem informar a dosimetria aplicada.
A força também informou que não houve nenhum caso encaminhado para a JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO, o que significa que todas as infrações foram consideradas como transgressões disciplinares.
Desde 2020 há informações bem claras sobre a necessidade de devolução de valores recebidos ilegalmente. A Força Aérea em algumas punições alegou que os militares FALTARAM COM A VERDADE OU TENTARAM ILUDIR ALGUÉM.
O somatório das punições, levando-se em consideração a dosimetria média de 6 dias de detenção aplicados ao “sentenciados”, pode ultrapassar o número de 9.500 dias ou 26 anos.
“… esclarecemos que o número de sindicâncias/processos abertos para apuração de recebimento indevido de auxílio emergencial, por Unidade da Federação, foi: SP-295, RJ-462, RN-70, PA-225, AM-140, RR-40, MG-15, PR-1, FL-30, BA-40, PE-62, RO-48, DF-126, GO-232, RS-187, MS-22, CE-1, MO-1, AR-1. Com aplicação de 1.607 punições disciplinares. ..” Diz a Força Aérea
Abaixo a justificativa de um dos militares que faz parte do rol de punidos que pode ser parte do recorde de punições por um mesmo motivo na Força Aérea.
Militares ouvidos pela Revista Sociedade Militar não têm conhecimento de outro momento em que tão grande número de militares tenham sido punidos por um mesmo motivo.
Dados de https://fiquemsabendo.com.br/gastos-publicos/soldados-de-baixo-escalao-foram-detidos-por-pedir-auxilio-emergencial/ e Portal da Transparência – https://www.consultaesic.cgu.gov.br/
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