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PAÍS SEM OPÇÃO – Artigo de colaborador

PAÍS SEM OPÇÃO NECESSITA DE TERCEIRA VIA EM 2022

   Não há como negar, o nosso pobre País vilipendiado está num beco sem saída para o pleito presidencial em 2022, “se correr o bicho pega, se parar o bicho come”, Lula ou Bolsonaro?Quanto ao primeiro, todos se lembram da “era do teatro mambembe”, do gracejo infeliz, da gesticulação burlesca, do mandatário de deboche deletério, de bravatas irresponsáveis, aspectos deploráveis de cunho populista que empolgaram e, por desgraça, continuam a galvanizar a facção esquerdista de uma população ainda dominada pela sua imagem decadente.

   Quem fala em patriotismo por parte de Luíz Inácio Lula de silva, realmente, não sabe de nada. Na época, além de vivenciar as mega negociatas do “MENSALÃO e do PETROLÃO”, Lula não se importou e, com certeza, continua sem reconhecer a lamentável política externa do seu governo, submisso que era aos desígnios de uma ONU, também subjugada pelos interesses das grandes potências militares. Este fato ficou patenteado pelos dispositivos de “lesa pátria”, reconhecidos por sua chancelaria que, se analisados, somaram sobremaneira para intensificar o agravamento do sentimento separatista de um gentio que, já faz tempo, tem renegado o sentimento de brasilidade, uma situação periclitante, mais do que favorável para o engajamento externo no processo de “kosovonização” das reservas indígenas. A sociedade, lamentavelmente desligada quanto à manutenção de nossa soberania, ainda não se flagrou quanto à essa ameaça dominante. Por Deus! O eleitorado não pode comprometer seu esperançoso voto em tamanho retrocesso.

   No respeitante ao segundo, quem não se lembra, “o mito de uma nova política”, aquele que se pavoneava como o único paradigma da moralidade pública, “deu o ar de sua graça” enganando muita gente boa, brasileiros e brasileiras que queriam ver o malsinado legado comunopetista pelas costas e apostaram todas as suas fichas no capitão. Eu também caí no conto do vigário! Infelizmente, que seja dito, não custou caísse o pano do ledo engano. De início a desconstrução do símbolo de moralidade de seu governo, uma plêiade de militares, muitos oficiais-generais de reconhecida capacidade profissional que foram sendo postos fora sem nenhuma consideração, que eram avessos ao ideologismo de Olavo de Carvalho, nada mais nada menos do que o guru de Sua Excelência e dos investigados rebentos presidenciais. Que não se divide, estes últimos cavalgaram o malfadado “cavalo de Tróia” que continua solapando a crença na atual governança. Em seguida a falta de ação de comando no combate à pandemia, realidade agravada pelo “negacionismo” recorrente e pela insensibilidade com que continua encarando a mortandade sem par que campeia em todos os quadrantes do País. Mais recentemente a associação ao famigerado “CENTROLÃO”, que acabou por minar a crença já debilitada em sua “imaculada” probidade Estes óbices dominantes, agravados durante a metade do seu mandato, estão a exigir revertério cada vez mais difícil de ser engrenado por chefe da nação, a cada dia que passa, cada vez mais desacreditado pela opinião pública.

   Mas então estamos perdidos! Nem pensar! As opções de terceira via, por certo, precisam passar por estratégias com vistas à contenção e reversão imediata da atual esbórnia estabelecida, todas em presença de um universo diferenciado, onde, infelizmente pululam mais candidatos da “mesmice” política do que aqueles ainda não vinculados à notória politicalha. Cabe ao eleitor então identificar os nomes ainda não vinculados aos esquemas nocivos e, mais uma vez, tentar a sorte. Deus é grande! Dizem até que é brasileiro. Quem sabe, um Sérgio Moro?

Paulo Ricardo da Rocha Paiva / Coronel de Infantaria e Estado-Maior 

A RSM não necessariamente concorda com os textos de colaboradores, a publicação visa enriquecer o debate e expor as diferentes visões em torno dos diversos temas tratados pela revista online

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Publicado por
Sociedade Militar