Geopolítica

VERBA PARA DEFESA EM 2021 VIABILIZA DISSUASÃO EXTRARREGIONAL  – texto de colaborador

   Os 672 milhões de reais, desbloqueados para a defesa neste ano, podem viabilizar um progresso de significado vital para o alcance do tão almejado “estágio de dissuasão extrarregional”. Considerando a premissa de as baterias já estarem armadas com os vetores de respeito VDR-1500/2500 km, sem limite de carga, estes que já deveriam ter sido encomendados na “AVIBRÁS”, o cálculo, no seguimento, permite visualizar uma projeção aproximada do dispêndio. com base nos seguintes dados:

– preço unitário da VPTF ASTROS II a R$ 3 999 996,00, aproximadamente R$ 4 000 000, 00;

– bateria ASTROS II a “15” viaturas plataforma/VPTF, de custo em torno de ‘!5″ x r$ 4 000 000, 00 = R$ 60 000 000,00;

– custo de “10” baterias a R$ 60 000 000,00 x 10 = R$ $600 000 000,00, sobrando r$ 72 000 000,00;

   Isto posto, vamos raciocinar apenas com a dezena calculada ao custo de R$ 600 000 000,00 e priorizar “10′ (do total de “15” “previstas em estudo anterior para uma situação ideal). Salvo outro juízo, no semiarco da grande fronteira setentrional, é de se acreditar que devam ser contempladas:

– uma primeira bateria em TABATINGA/AM, distante 557 km da segunda de SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA/AM em linha reta;

– uma segunda em SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA/AM, distante 784 km da terceira de BOA VISTA/RR em linha reta;

– uma terceira bateria em BOA VISTA/RR, distante 1112 km da quarta de MACAPÁ/AP em linha reta;

– uma quarta bateria de MACAPÁ/AP, distante 330 km da quinta de BELÉM/PA em linha reta;

   Agora vamos priorizar, ao longo do litoral/costa, as cinco baterias restantes que ainda podem ser cobertas pelo numerário restante de R$ 300 milhões (sem desconsiderar a necessidade das “5” derradeiras, a providenciar na próxima disponibilização orçamentária). Estas seriam:

– uma sexta bateria, em SÃO LUÍS/MA, distante 483 km da quinta bateria de BELÉM/PA em linha reta, e distante 1072 km da sétima bateria de NATAL/RN em linha reta;

– uma oitava bateria, em SALVADOR//BA, distante 876 km da sétima bateria de NATAL/RN em linha reta, e distante 1474 km da nona bateria de SANTOS/SP em linha reta;

– uma décima bateria, em RIO GRANDE/RS, distante 1061 km da nona bateria de SANTOS/SP em linha reta.

   Para que se tenha uma ideia do sistema defensivo completo, as baterias numeradas: de “1 a 5”, fazem face à grande fronteira setentrional; de “6ª 10”, o fazem ao longo do litoral/costa; de “11ª 15”, são as que, numa segunda fase, completariam o perímetro com argamassa sólida, agravando o recobrimento entre os setores de tiro guarnecidos na primeira fase, com baterias em FORTALEZA/CE, ARACAJU/SE, VITÓRIA/ES, RIO DE JANEIRO/RJ e FLORIANÓPOLIS/SC. Todas as quinze subunidades seriam aquarteladas em organizações militares/OM já existentes nas respectivas localidades e constituiriam embriões de futuros grupos de artilharia de foguetes e mísseis/GAFM.

 Resumindo, “com todas as honras sinais de respeito, na posição de sentido e com a mão na pala”, mas o alto comando terrestre precisa, para ontem, priorizar a dissuasão extrarregional com material/meios de artilharia convincentes e definitivos. Ficar divagando com blindados sobre lagartas/rodas, mal armados com canhões vistosos de alcance irrisório, pode até embromar “dourando pílula” para a  galera nos desfiles de “7 de setembro”, mas, porém, contudo, todavia, entretanto, não vai resolver a parada!

Paulo Ricardo da Rocha Paiva / Coronel de Infantaria e Estado-Maior

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Sociedade Militar