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Cabo reformado da Marinha há mais de 30 anos explica como ocorreram as injustiças – Aílton J. A. Moraes

Sou Aílton José de Andrade Moraes, CB Ref° da Marinha.
Entrei por concurso na Marinha em 1960, cursei Motores e Máquinas Especiais, servi sete anos a bordo do antigo Porta Aviões Minas Gerais, na Divisão A, fui buscar o NV Albardão em Lemwerder/Alemanha, passei no concurso da Escola de Formação de Sargentos na classificacao número 62, não me classificando no número de vagas de minha especialidade MO porque só havia 36 vagas.
Devo ressaltar que nos 18 (dezoito) anos na ativa tinha todos os requisitos para ser promovido a 3° Sargento. Quando estava próximo a ser promovido,  pelo método antigo, a Marinha implantou a Escola de Sargentos, e me obrigou a fazer o concurso, quando deveria respeitar as  normas vingentes a época como ocorre na vida civil, ou seja, resguardar meus direitos adquiridos. Ressalto que passei a vida toda embarcado, exceto no Curso de Especialização, perfazendo “mais de 400 dias de mar”.
Em 1978 fui desligado da Marinha  EX OFÍCIO como Cabo RRM, com Conceito e Aptidão para o Mando 5, e Zero ponto perdido na graduação, que eram requisitos básico para promoção.
Ressalto que a Lei número 5774 de 23/12/1971,
Do Desligamento ou Exclusão do Serviço Ativo:
Capítulo 2:
Para o Cabo ser desligado EX OFÍCIO terá que ter no mínimo 45 anos de idade. Pois bem, a Marinha quando me desligou  eu estava com 36 anos de idade. Posso comprovar tudo que escrevi através de minha Caderneta Registro-CR.
Senhor Redator, assim como eu houve diversos casos semelhantes, acredito que se este relato for publicado alguma autoridade militar ou civil possa reparar está tremenda injustiça praticada pela Marinha.
Meu telefone (71)XXXXX0-2929
Muito obrigado
Publicado na Revista Sociedade Militar – Veja mais cartas e e-mails em nossa SEÇÃO de Cartas e E-mails de leitores
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Publicado por
Sociedade Militar