Forças Armadas

Deputado Hélio Lopes é citado em artigo de revista como “Capitão do Mato Contemporâneo”

O texto de RICARDO CORTEZ LOPES versa sobre a ressignificação do terno, que hoje é utilizada constantemente no debate público como adjetivo ligado ao racismo contemporâneo.

O trabalho faz uma análise de alguns personagens públicos da atualidade que com frequência são chamados de “capitão do mato”: Fernando Holiday, Deputado Hélio Lopes, Marcelo Marrom e Paulo Cruz.

Em certo momento o autor referencia a Revista Sociedade Militar em artigo e vídeo publicado sobre a abordagem a Hélio Lopes feita por uma militante de movimentos negros, que o chamou de CAPITÃO DO MATO.

O deputado Hélio Lopes na ocasião respondeu que seria um elogio ser chamado de tal adjetivo.

“Ser chamado de capitão do mato por alguém como você é um elogio… eu falo para esse movimento negro, onde eles estavam quando esse que vos fala foi o primeiro negro mais votado da história do Rio de Janeiro? …  ”

De que modo o capitão do mato contemporâneo pode ajudar a entender interpretações sobre o racismo brasileiro? Cuiabá/MT 2021

” Para investigar o problema, primeiramente estudamos quatro figuras públicas acusadas de ser capitão do mato, assim como suas defesas da atribuição: Fernando Holiday, Deputado Hélio Lopes, Marcelo Marrom e Paulo Cruz… “

 O texto discute a hipótese da existência de um novo tipo de capitão do mato

 ” há um neo capitão do mato (o prefixo grego equivale ao adjetivo contemporâneo), que não aceita o que chama “censura”, se considera semideuses e é negro (como o é Marcelo Marrom). O seu humor entretém a Casa Grande às custas da dignidade de seus semelhantes. Nesse caso, não se trata apenas de privar a liberdade: se trata de utilizar a dignidade alheia para o próprio bem individual. Resolve – se uma desigualdade de maneira pontual. … O capitão do mato moderno age no campo dos discursos reproduzindo o discurso do opressor, com um tom amenizador busca minimizar as situações de sofrimento de seus semelhantes e legitimar a ação dos que oprimem como naturais. Quando um negro professa o discurso de que “não existe racismo” ele autoriza ao racista praticar suas ofensas da mesma maneira que sempre praticou e ao mesmo tempo enfraquece as lutas dos movimentos negros … “

O texto completo pode ser visto nesse link.

A Revista Sociedade Militar não necessariamente concorda ou discorda dos textos de colaboradores ou da literatura citada, a publicação faz parte da sadia e desejável abordagem dos diversos temas ligados aos militares pelos vários prismas existentes.

Imagem/fonte: Clauber Cleber Caetano/PR

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Publicado por
Sociedade Militar