Agências de publicidade e mídias sociais, como a Meta, atual administradora do Facebook e Instagram, já se movimentam muito por conta da atual pré-campanha política. A sociedade comum, de fora dos circuitos de propaganda e marketing podem até não perceber, mas nas redes sociais a disputa pela atenção do eleitor já é acirrada.
Entre os militares a coisa não é diferente, a guerra começou. A tenente coronel Andréa Firmo, que se tornou conhecida após ter servido como observadora da Organização das Nações Unidas na África e foi a primeira mulher do Exército Brasileiro a ocupar tal função, é uma das pré-candidatas que já entrou de cabeça nessa batalha eletrônica.
Segundo ferramentas específicas utilizadas por agências de publicidade, somente nesse mês de julho, a militar e pré-candidata teve sua imagem veiculada para mais de 200 mil pessoas no estado do Rio de Janeiro.
Em um dos vídeos veiculados a oficial fala sobre paridade para os policiais militares. Ela diz que é esposa de um subtenente da polícia militar e – ao falar para os veteranos – diz que conhece as necessidades financeiras das praças e diz que há “falta de paridade em relação às gratificações dos inativos”
Em 2020 a oficial concorreu como vice de Marcelo Crivella para a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro e durante a campanha – segundo o Estadão – foi alvo de um processo administrativo movido pelo Exército Brasileiro, que apurava se a mesma teria violado regulamentos ao usar fardamento em propaganda política.
Na publicidade veiculada a partir de 1 de julho, os usuários das redes sociais que foram visualizaram os banners e vídeos foram principalmente os jovens com idade entre 18 e 24 anos.
Revista Sociedade militar
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