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O Resgate do Patriotismo – O pavilhão reerguido gera o ódio de quem o desprezou (texto de colaborador)

As comemorações do dia 7 de setembro foram históricas, e o mesmo vem ocorrendo em diversas situações sendo ignoradas pela grande imprensa e lideranças políticas. Ignorar o povo e produzir sua própria verdade era algo fácil até a pouco tempo, hoje, dar de cara com a verdade é algo chocante para uma seleta parcela acostumada a controlar a narrativa e consequentemente o povo. Então, tentam negar o que vemos com nossos próprios olhos.

Ano passado, milhões de brasileiros que foram as ruas foram xingados por horas, principalmente por um canal de notícias da maior emissora do país. Ofensas como antidemocráticos eram constantes, a palavra “fascista” aparecia ocasionalmente, mas sentíamos nos jornalistas a vontade de proferir ofensas maiores, apenas porque grande parte do povo ousou manifestar-se com ideias contrárias ao establishment.

Anteriormente, essa grande mídia, já atacava as manifestações preventivamente, tentando assustar o povo. Uma jornalista de outra grande emissora de notícias, em um programa de rádio, chegou a falar para as pessoas não irem às ruas devido ao risco de tiroteio, pois, de acordo com ela, eram manifestantes pró armas. O Covid também foi utilizado como fator medo, e nos noticiários, a única acusação que tinham contra os manifestantes na época era a falta de uso de máscaras e é claro as “pautas antidemocráticas”.

Esses “respeitáveis” jornalistas de outrora jogam suas imagens no lixo ao ofender grande parte do povo brasileiro e propagarem mentiras facilmente desmascaradas. Ignoram a história recente do país, em que manifestações passadas, ornadas com bandeiras vermelhas, terminavam sempre em violência. Vidraças e automóveis quebrados, furtos e roubos, lixo e pneus incendiados e confrontos violentos com a polícia.

E agora, manifestantes vestidos de verde e amarelo, carregando a bandeira do Brasil, senhoras e senhores de idade avançada, mães com filhos no colo, deficientes físicos, saem de suas casas voluntariamente demonstrando indignação por atos de algumas autoridades e por outro lado mantendo a esperança em líderes que se esforçam para dar voz aos seus ideais.

Esses, que se manifestam em números nunca vistos antes, não cometem nenhum crime e nem mesmo deixam sujeira por onde passam, são demonizados pela antiga elite jornalística do país, reforçados por velhas raposas políticas e artistas milionários que se aproveitaram de velhas práticas. Eles possuem o microfone e a caneta, mas não o povo.

Quanto a nossa bandeira, empunhada em batalhas para mantermos nossa independência, ao atravessarmos o Atlântico para enfrentarmos os nazistas, para mantermos longe o comunismo durante a Guerra Fria, foi resgatada dos ataques covardes que sofreu, sendo rasgada, queimada e até coisa pior, tudo isso para substituí-la por bandeiras de partidos ou de ideologia que exaltavam o vermelho.

Os nazistas trocaram a bandeira da Alemanha por uma vermelha com a suástica ao centro, os comunistas pela vermelha com a foice e o martelo. O comunismo marxista tem como meta a luta de classe em escala mundial, então é contra o nacionalismo. O revolucionário destrói símbolos trocando-os por novos, tentando apagar a história. Ao mesmo tempo em que o coletivismo controlado pelo Estado exerce o poder na sociedade com punhos de ferro.

Ao contrário disso, o conservadorismo preserva a história, as tradições, os pilares, a cultura e o individualismo em seus plenos direitos, do homem, do cidadão. A liberdade, sem o duplipensar previsto por Orweel, sem narrativas.

Sim, o pavilhão reerguido gera o ódio de quem o desprezou, sem sombra de arrependimento, mas por perceber o poder que ele ostenta. Mas a história irá julgá-los.

Atenção: A Revista Sociedade Militar não necessariamente concorda com textos assinados por colaboradores, a publicação integral é parte de nossa política de estímulo à necessária discussão livre e respeitosa sobre assuntos relacionados às Forças Armadas, política, geopolítica e instituições de segurança brasileiras.

Davidson Abreu é analista de Segurança Pública com mais de 28 anos de experiência. Bacharel em Ciências Sociais e Jurídicas / Escritor e palestrante / Autor do livro Tolerância Zero – Faro editorial – selo Avis Rara

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