
Publicação no X-Twitter do jornal Estadão mostra a pancadaria envolvendo estudantes que protestavam contra a criação das escolas cívico-militares no Estado de São Paulo.
Os estudantes invadiram o plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) nesta terça-feira, 21, em meio a protestos contra o projeto de lei apresentado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) que cria as EsCiM.
Vídeos mostram confrontos entre estudantes e policiais nos corredores do Legislativo. Os policiais usaram cassetetes contra os manifestantes.
O deputado estadual por São Paulo, Guto Zacarias, do MBL, comemorou em seu perfil no Twitter e acusou “a esquerda” de tumultuar “jogo democrático”.
“Apesar do tumulto da esquerda na Alesp, começamos agora a votação do programa das escolas cívico-militares do Estado de São Paulo. Uma turma de desequilibrados, que me hostilizaram e agrediram duas policiais, não será capaz de atrapalhar o jogo democrático na nossa Assembleia.
“Seguimos firmes e determinados pela aprovação do projeto que beneficiará a educação paulista!“
O conceito de militarização das escolas, que se popularizou durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, é apoiado por seus seguidores como estratégia para aprimorar a educação pública e enfrentar questões de indisciplina estudantil.
Contudo, especialistas que analisam essa abordagem educacional argumentam que ela não cumpre com as expectativas anunciadas e introduz novos desafios no contexto escolar.