Os submarinos são elementos cruciais para as marinhas de guerra, proporcionando capacidades estratégicas furtivas para vigilância, dissuasão e operações ofensivas em ambientes subaquáticos. De acordo com dados do GlobalFirepower.com, a Rússia possui a maior frota de submarinos militares do mundo, com um total de 65 unidades. Logo em seguida, vêm os Estados Unidos, com 64 submarinos, e a China, com 61.
Esses três países, juntos, representam 40% da frota global de submarinos, destacando-se significativamente no cenário mundial. A capacidade de operar de forma discreta e eficiente embaixo d’água oferece uma vantagem tática incomparável, essencial para a manutenção da segurança nacional e projeção de poder. Veja a seguir a tabela com o ranking.
| País | Número de Submarinos |
|---|---|
 Russia |
65 |
 United States |
64 |
 China |
61 |
 North Korea |
35 |
 Japan |
23 |
 South Korea |
22 |
 Iran |
19 |
 India |
18 |
 Turkey |
12 |
 Greece |
11 |
 UK |
10 |
 France |
9 |
A Coreia do Norte ocupa a quarta posição, com 35 submarinos, seguida pelo Japão (23) e Coreia do Sul (22). Outros países com frotas significativas incluem Irã, Índia, Turquia, Grécia, Reino Unido e França, com quantidades que variam entre 19 e 9 submarinos.
Quando se trata de tecnologia, no entanto, os Estados Unidos estão à frente. Segundo o almirante Samuel Paparo, comandante da Frota do Pacífico dos EUA, a tecnologia submarina americana está uma geração, ou 10 a 20 anos, à frente de concorrentes como a China. Essa superioridade tecnológica é exemplificada pelo submarino nuclear da classe Columbia, a mais sofisticada embarcação de seu tipo, equipada com 16 tubos de mísseis.
Além disso, a frota americana conta com a classe Seawolf, projetada inicialmente para enfrentar a ameaça dos submarinos de mísseis balísticos soviéticos e substituir a envelhecida classe Los Angeles. Durante os anos 1980, havia planos para construir uma frota de 29 submarinos dessa classe, mas com o fim da Guerra Fria e cada submarino custando cerca de 3 bilhões de dólares, o programa foi reduzido para apenas três unidades.
Entre a frota russa, a classe Sierra II, também conhecida como Projeto 945A Kondor, permanece como uma das mais caras e capazes de mergulhar em grandes profundidades. Essas embarcações foram desenvolvidas explicitamente para missões de busca e destruição contra submarinos de mísseis balísticos nucleares americanos.